tag:blogger.com,1999:blog-32790336111939888132024-02-07T00:23:02.663-03:00Ebrael ShaddaiJúlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.comBlogger160125tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-38552776333215365062012-10-06T19:09:00.002-03:002013-04-20T01:42:36.860-03:00Greenpeace e LBV: Mercantilismo no Terceiro Setor<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com quase toda certeza, você já ouviu falar ou leu acerca do Greenpeace e da LBV, certo? Mas, você conhece, a fundo, a forma com a qual eles trabalham fora da mídia?</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
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<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a tal onda de ativismo socio-ecológico e a ilusão de que poderíamos mudar o mundo político através da Internet, instituições como o Greenpeace e a LBV começaram a ganhar ainda mais espaço do que jamais suas imagens na mídia tinham conseguido. Com o advento da ditadura das redes sociais sobre a Consciência das pessoas, recriando modas, mudando a linguagem na comunicação, o que mais se fortaleceu foi o alcance dos instrumentos de <i>marketing</i> global dessas instituições, não a Conscientização dos seres humanos. </span></div>
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<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E sabem por quê? Porque as cúpulas dirigentes dessas instituições dependem, em maior grau, do poder que o dinheiro proporciona à sanha do egoísmo, em consonância com os ditames de uma elite globalmente dominante. Sabem, também, que a maioria dos seres humanos não pensa, não raciocina, nem questiona, mas apenas reage com "sim" ou "não", de acordo com seus apetites e emoções em dado momento.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No que o mundo vai mudar se o Greenpeace fizer um protesto público, de forma teatral, ao invadir um barco pesqueiro em alto mar? Os animais marinhos, ameaçados de extinção, estarão a salvo por causa de suas apresentações em campo? De que adiantará se uma corrente humana se encadear em torno de um Congresso Nacional, exigindo a reforma do Código Florestal, se os mesmos eleitores, que dizem apoiar as causas ecológicas, votam em candidatos que fazem conluios para acabar com o resto da Amazônia, tudo em troca de favores para si mesmos e/ou para os seus? </span><br />
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<a href="http://www.panoramablogmario.blogger.com.br/greenpeace.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="262" src="http://www.panoramablogmario.blogger.com.br/greenpeace.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">A mesma desconfiança que mostro em relação ao Greenpeace, demonstro para com a LBV (Legião da Boa Vontade). A LBV repousa sobre uma mistura bisonha de ritos e filosofias. Concordo que as filosofias, em suas essências puras, levam a Deus, invariavelmente, pois este é a Fonte de todas as coisas. Mas, imiscuir princípios religiosos que foram criados na diversidade apenas para favorecer um movimento forçado, chamado Ecumenismo, é brincar com a nossa inteligência. Lembrem-se de uma coisa: o Ecumenismo não quer nos unir como seres humanos, mas busca, apenas, unificar as religiões num amálgama (o qual é uma aberração) que seja mais simples de administrar pelas elites políticas mundiais. </span></div>
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</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Não é a divergência (a qual eu chamo diversidade) entre as religiões que ameaça o futuro do mundo, mas os vícios dos seres humanos que as usam as últimas como muletas para se esconderem de seus deveres como homens e mulheres conscientes. Onde está a Consciência? Nas mãos de seus "deuses", é claro! Igualmente, não é a exploração dos recursos naturais para nosso conforto que ameaça nosso futuro, mas o uso desregrado que se faz destes, tendo em vista nossa compulsão por consumo imediato e nossas ambições inconsequentes!</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembro-me bem do axioma alquímico que ordena: "<i>Solve et coagula" </i> (Dilua e concentre!). É esta a estratégia das elites para as massas humanas que habitam este planeta. Enquanto um bloco prega a Paz, outros semeiam discórdias e guerras. Enquanto o <i>lobo</i> mostra-se puritano, altruísta e bem intencionado, seus comandados instigam seus adversários na calada da noite. Se várias guerras religiosas e inimigos se levantam em nome de suas religiões, há outros grupos que procuram amalgamar as doutrinas e práticas, destruindo-lhes a pureza e uniformidade. No final, a primeira e única intenção da Elite prevalecerá, depois que interesses antagônicos se aniquilarem e dissolverem suas unidades.</span></div>
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<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois fatos</span></h4>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não relatei esse primeiro fato nos blogs ainda porque estava com outros problemas urgentes naquela época, mas prometi a mim mesmo que iria me pronunciar acerca dele.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há alguns meses, estava eu a esperar pelo segundo dos dois ônibus que uso para voltar do trabalho para casa. Próximo ao tal ponto de ônibus, encontra-se uma "filial" da LBV. O ônibus demorava, e um grupo de pessoas discutia sobre como seus supervisores lhes "torturavam" (<i>sic</i>) para conseguirem mais doações. Essas mulheres eram operadoras de <i>telemarketing</i>, e trabalhavam buscando<i> </i>pessoas que pudessem <i>doar</i> mensalmente uma quantia <i>x </i>para as "obras assistenciais" da LBV. </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma instituição que usa de artifícios fascistas, típicos de <i>Call Centers</i> de empresas que visam o lucro, para conseguirem doações não pode ser séria. Pode até manter obras assistenciais, mas como fachada para seu plano de influência na mídia e arrecadar doações que, na verdade, é dinheiro não tributável (bom para lavagem de dinheiro, não acham?).</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O segundo relato é idêntico ao primeiro, mas não aconteceu no ponto de ônibus. Eu mesmo, há uma semana atrás, fui contatado por uma <i>consultora</i> do Greenpeace para que eu viesse a ser <i>doador</i> de dinheiro (R$ 25,00, no mínimo) aos projetos deles. Na hora, eu recusei. Como eu poderia doar dinheiro a uma instituição que eu mal conheço, ainda sendo tão aclamada pela mídia golpista?? Uma coisa é você ler e ouvir, de fontes externas (e como a mídia nos engana), sobre alguém ou algum grupo; outra coisa é você conhecer de perto quais são os métodos de trabalho e intenções da cúpula dirigente dessa mesma instituição.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu havia assinado uma petição virtual pública do Greenpeace. Cheguei por um anúncio de um contato no Facebook. Fui ao <i>site </i>oficial do Greenpeace e constatei que a campanha era legítima. Fui e assinei. Depois da ligação da tal <i>consultora</i>, me lembrei que havia deixado meu número de celular para conferência de dados. Sim, eu pensava que era apenas para conferência de dados. Hoje, eu sei que não. Essa petição é uma <i>furada! </i>Eles usam essa petição, apelando para argumentos do tipo "<i>Ajude a evitar o desmatamento da Amazônia</i>" apenas para fins de arrecadação escusa de fundos. Não entendeu? </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para conseguir <i>mailings</i> (listas) de telefones de pessoas, as empresas de <i>telemarketing</i> (como as que arrecadam doações para o Greenpeace e LBV) pagam caro a outras entidades que rastreiam números de telefones nas listas comerciais (<i>CDL's, redes de varejo, etc.</i>). Já, se o Greenpeace montar uma petição online gratuita, sem custos, conseguir divulgação <i>free</i> para a instituição e ainda ficar com os números atualizados dos telefones das pessoas, fica mais fácil de obter êxito na sanha de dinheiro fácil dessas instituições. </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A <i>consultora </i>do Greenpeace me respondeu, depois de eu perguntar, que a petição tinha até o fim de 2013 para conseguir 1,5 milhão de assinaturas na petição <i>online</i>, sendo que já tinha quase 600 mil até uma semana atrás. Francamente: com o Facebook tendo atingido 1 bilhão de usuários ativos, e o Greenpeace, uma instituição conhecida mundialmente, não ter conseguido a milésima parte disso junto aos usuários do Facebook, é uma piada, não é? Não é estranho? Uma petição visando a salvação das florestas do 2° lugar no mundo em número de usuários no Facebook, não ter conseguido ainda míseros 1,5 milhão de assinaturas, é brincadeira! Fala sério!</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não caia na <i>onda </i>desse pessoal. Se o Greenpeace faz um protesto com meia dúzia de doidos e a LBV alimenta 50 crianças em sua cidade, pode ter certeza: é apenas fachada e marketing! O <i>grosso</i> do dinheiro que é conseguido com as doações vai para fins nada nobres. E cuidado ao deixar e/ou inserir seus dados pessoais em <i>sites </i>na internet. Já sabem o que pode acontecer, né?</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Para conferir:</b></span></h4>
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<b><a href="http://www.greenpeace.org/brasil/pt/">http://www.greenpeace.org/brasil/pt/</a></b></div>
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<a href="http://www.lbv.org/"><b>http://www.lbv.org/</b></a></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Outros links recomendados:</b></span></h4>
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<b><a href="http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=atualidades&op=display&num=2756">http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=atualidades&op=display&num=2756</a></b></div>
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<a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-decepcao-do-diretor-do-greenpeace"><b>http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-decepcao-do-diretor-do-greenpeace</b></a></div>
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<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNrLNXihflehY7DnWMgrskhqI20qvZiDfoV1evOCGOyuTVu6m67haQ5knsaxuVxRGQQPCR3OoCAcW4IG4DlYPNweLxMXKrUj_S9Ge0TVRwK3jlu5hknPBmdSZuoASp8Co3K8DtcFMmVE/s1600/Limbo+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLNrLNXihflehY7DnWMgrskhqI20qvZiDfoV1evOCGOyuTVu6m67haQ5knsaxuVxRGQQPCR3OoCAcW4IG4DlYPNweLxMXKrUj_S9Ge0TVRwK3jlu5hknPBmdSZuoASp8Co3K8DtcFMmVE/s400/Limbo+3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem ilustrativa do que se acredita ser o Limbo.</td></tr>
</tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333;"><br />
</span> <span style="color: #333333;"><br />
</span></div><h3 style="text-align: center;"> <span style="color: #333333; font-family: inherit;">MALANDRO NO LIMBO</span></h3><div><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><i>Para Edgar Allan Poe, in memoriam.</i></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Deita-te, Malandro,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Até a música acabar,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">O Tempo parar,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">O Limbo lamber,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">E o bardo gemer!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Senta-te, aqui, Malandro! </span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Tire esse escafandro</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Que te cobre!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Oh, pobre </span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Malandro!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Como o louco danças;</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Ris, te retrais num meandro,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Te laceras entre os matos...</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Avanças!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Sim, avanças intrépido</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Por essa estrada curva.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">E, por mais que a água</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Te seja turva,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Te apegas ao teu cajado lívido</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">E te lanças...</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Ah, essas crianças....</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Coitadas, matreiras,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Que paixões faceiras</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Elas te insuflam!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Mas, não te aflijas, Malandro!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">As folhas de Coqueiro</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Até hoje me camuflam;</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Essas quais te dão cheiro,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Charme e te são por travesseiro.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Elas te protegerão do Céu</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Que te esmaga;</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Te sustentam o Véu</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Que te puxa...</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Vai-te, joga-te! Paga!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Dissolve esse breu medonho!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Não te entendem jamais</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Quando grita do teu Profundo</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Inferno, esse seu Demônio!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Que na Vida te ponho,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Recobro, te assanho!</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Não ri o que pensa que venceu,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Quando a Vitória desapareceu,</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Nessa Vida que é </span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;">Um Sonho dentro de um Sonho?</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: inherit;"><br />
</span></div><br />
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Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com0Palhoça, SC - Brasil-27.6426697 -48.6695105-27.867732699999998 -48.9853675 -27.4176067 -48.3536535tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-51084876304334789642012-06-08T02:29:00.000-03:002013-04-20T04:21:53.639-03:00Gatos modernosDepois do meu outro gato siamês, este agora começou também a beber água na torneira e rejeitar o antigo pote, companheiro de longa data. Sintoma de mudança nos costumes?<br />
<br />
<center><iframe frameborder="0" height="300" src="https://www.facebook.com/video/embed?video_id=4067298564899" width="400"></iframe></center><b><br />
</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>*******</b><br />
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<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/5c9eJ59oBKM?fs=1" width="459"></iframe>
<br />
<br />Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com4Palhoça - SC, Brasil-27.6426697 -48.6695105-27.7999492 -48.7634695 -27.485390199999998 -48.5755515tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-79581232695391400402011-11-05T00:53:00.000-02:002012-01-13T08:50:35.151-02:002012: Maias, Nostradamus e Nibiru<div style="text-align: justify;">
Sou mesmo muito curioso e atraído irresistivelmente para os mistérios que se me apresentam às vistas. Quando eu era criança, depois das aulas de Ciências, chegava da escola pra pesquisar como poderiam as formigas serem mais organizadas que os seres humanos em sua mini-sociedade. Como as abelhas determinavam quando ocupar uma área, criar ou abandonar uma colméia? Como poderia o ar, algo invisível, derrubar torres de energia e ainda as manifestações mediúnicas serem relegadas ao campo das superstições pela Ciência empirica e caolha?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso tudo me assombrava quando criança, e o cientista maluco mirim aqui era deixado de lado pelos covis dos <i>populares</i> no Colégio. Perguntavam-se como poderia um garoto de 10 anos de idade preferir jogar "futebol" com um frasco vazio de vinagre por tardes inteiras a juntar-se às algazarras dos campos de várzea? Não era por demasiado orgulho, embora este sobressaísse; era por saber que nosso tempo é mais útil se usado para nosso desenvolvimento intelectual do que em rituais de passagem infantis, onde uma criança perversa sempre quer pisar na cabeça do mais fraco ou lhe constranger, buscando, nessa perfídia, sua auto-afirmação. Sim, meus amigos, as crianças também sabem ser perversas!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando aos mistérios...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para entrar logo no assunto que ferve nos meios virtuais (blogs, fóruns, redes socias, etc.) há alguns anos, vamos tentar raciocinar o que gera esse <i>frenesi </i>todo acerca do ano de 2012.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Profecias Maias</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Os maias (povo que habitava a península de <i>Yucatán</i>, no México), exímios astrônomos e matemáticos, que desapareceram misteriosamente em suas florestas adentro, usavam vários calendários para diversas áreas da vida em sociedade. Um deles era o chamado "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Contagem_longa" target="_blank"><b>calendário de conta longa</b></a>", em que definiam cronologiamente, por cálculos astronômicos, os ciclos do planeta, do Sol e do sistema solar inteiro.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para os maias, o tempo não era linear, e sim cíclico. Ou seja, os acontecimentos não aconteciam ao acaso e de forma aleatória. Eles ocorriam em ciclos de eternos retornos a pontos análogos, como numa espiral. Corpos retornando ao mesmo ponto em um sistema que avançava em uma espiral maior em um sistema também maior. Espirais dentro de espirais, sonhos dentro de sonhos, impérios que se sucediam, surgiam e desapareciam, nutridos pelos mesmos princípios, resultando diferentes, apenas, em seus efeitos de progresso.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Como dizia Raul a respeito das "moscas na sopa" - Você mata uma e vem outra (semelhante) em seu lugar! A mosca é a mesma, mas produz efeito diferente, pois essa evoluiu a observar com a mosca anterior sobrevivia e como morreu. As memórias inconscientes passam aos seres que sucedem tanto em relação às moscas como aos mundos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-G9j0c-vN2SICGINZnQW-8DVCU1e8TYM-NSU1U_HotrstKV-Gq_EgDjLCcnvVWSAb-n4z_ZgrLlhQmpNjmHJZqAZFYQbz1YlufOAks83-r7Fz2wXFuGmLvXBbu4YXyDC98HTdfL1uK2Q1/s1600/Hunab+Ku.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-G9j0c-vN2SICGINZnQW-8DVCU1e8TYM-NSU1U_HotrstKV-Gq_EgDjLCcnvVWSAb-n4z_ZgrLlhQmpNjmHJZqAZFYQbz1YlufOAks83-r7Fz2wXFuGmLvXBbu4YXyDC98HTdfL1uK2Q1/s1600/Hunab+Ku.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hunab Ku</td></tr>
</tbody></table>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
Indicavam o fim do calendário de conta longa - o Tempo - para 21 de dezembro de 2012. Um alinhamento entre a Terra, o Sol e o <i>buraco negro </i>(chamado pelos maias de <i>Hunab Khu, </i>ou a <i>Borboleta Galáctica</i>) existente no Coração da Via Láctea teria lugar nesta data. Poderosas radiações de raios gama atingiriam o Sol e o sistema solar inteiro, vindas do centro da galáxia. Com o Sol atingindo o plano do horizonte galáctico, teríamos um máximo de atividade solar inimaginável, com explosões eletromagnéticas violentíssimas, abalando a Terra de forma nunca antes vista por nós e fazendo-nos virar "churrasco" planetário..<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTV1S1-SEamCZomv1jbQPhKLGpjedUvxo_pQSH8TDe13HO2QmWogfKBQu14Dj7WHAN0WrSOm1tZGvYrGsMOvBiiHtdunqAfdQK6cdVarxS8kBbVbzigfHYPOg4kB99j01t3sz-trfzPtuO/s1600/alinhamento+terra+sol+c+entro+da+gal%25C3%25A1xia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTV1S1-SEamCZomv1jbQPhKLGpjedUvxo_pQSH8TDe13HO2QmWogfKBQu14Dj7WHAN0WrSOm1tZGvYrGsMOvBiiHtdunqAfdQK6cdVarxS8kBbVbzigfHYPOg4kB99j01t3sz-trfzPtuO/s320/alinhamento+terra+sol+c+entro+da+gal%25C3%25A1xia.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alinhamento entre a Terra, o Sol e o centro horizonte da Via Láctea.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Diga-se de passagem que a NASA já admite a possibilidade deste tal alinhamento, coisa que séculos atrás os maias já calculavam, sem telescópios potentes nem computadores com simulações de catástrofes. Eles conheciam tudo isso, pois os "deuses" haviam-lhe transmitido todos esses conhecimentos, tais quais gênios como Einstein e Newton se esforçara tanto em tornar mais "empíricos".<br />
<br />
A fraude da teoria do aquecimento global para explicar o ritmo da elevação das temperaturas no planeta já foi posta abaixo. Os simpáticos e "bons moços" Al Gore e Bill Clinton até que tentaram fazer a população do planeta se engajar numa campanha de conscientização no consumo, para nos fazer acreditar na farsa maior que disfarçava os eventos reais que se avizinhavam. Mas, aos poucos, tudo vai ficando bem claro: o aquecimento no planeta e a atividade solar irregular e intensa dos últimos anos nada tem a ver com eventos previsíveis, mas com a aproximação do sistema solar da zona tórrida, com altos níveis de radiação, do plano horizontal da galáxia.<br />
<br />
<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>As profecias do Livro Perdido de Nostradamus</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quase todas as profecias de <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nostradamus" target="_blank">Michel de Nostradamus</a></b>, talvez o mais famoso profeta de todos os tempos, se concretizaram com uma riqueza de acertos fora do normal, inexplicável (por isso, ignorada) para a Ciência manietada do Ocidente positivista. E o que falaríamos nós, espectadores cada vez sedentos por mudanças, por vezes hiperangustiados, se as profecias misteriosas deste profeta coadunassem com as previsões escatológicas dos ancestrais maias?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Dêem uma olhada no meu <b><a href="http://ebraelshaddai.wordpress.com/2009/05/20/2012-a-profecia-maia-para-o-fim-dessa-era/">post</a></b> que trata dessas profecias, e no vídeo do <i>History Channel</i> relacionado ao assunto:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/FYzFuaSLl_Y/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/FYzFuaSLl_Y&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/FYzFuaSLl_Y&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>A chegada de Nibiru e dos <i>Annunakis</i></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<i><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nibiru" target="_blank">Nibiru</a></b></i> é o nome do hipotético planeta, supostamente dado a conhecer aos sumérios por seus "deuses", que teria se chocado com a mãe <i><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiamat" target="_blank">Tiamat</a></b></i> (o antigo planeta Terra), orginando a Lua e o cinturão de asteróides que há entre as órbitas de Marte e Júpiter. Segundo eles, <i>Nibiru</i> é habitado por uma raça de "deuses" (alienígenas mais avançados), faz parte do sistema solar e descreve uma órbita em torno do Sol de cerca de 3.600 anos (me fez lembrar daquele livro chamado "Eram os deuses, astronautas?"). Na verdade, segundo alguns teóricos, <i>Nibiru </i>orbitaria o Sol e um outra estrela, numa trajetória em forma de "oito". Assim, o Sol seria uma de duas estrelas num sistema estelar binário.<br />
<br />
Numa dessas passagens de <i>Nibiru,</i> em sua órbita, próximas à Terra, os "deuses" teriam começado a explorar mineração no planeta, depois de uma queda de nibiruanos (mais conhecidos como <i><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anunnaki" target="_blank">Annunakis</a></b></i>) numa região hoje identificada como sendo o Sul do Iraque. <i>Enlil </i>e <i>Enkil</i> eram os "deuses" governantes dos nibiruanos, que decidiram miscigenar os primitivos habitantes de <i>Tiamat </i> com indivíduos de <i>Nibiru. </i>Daí, teriam nascido aqueles que, no livro bíblico do Gênesis, ficaram conhecidos como <i><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nefilim" target="_blank">nefilim</a></b></i> (os Gigantes Caídos). Precisavam de mão-de-obra para continuar a exploração do planeta, mas só encontraram antropóides sub-animalizados. De repente, os <i>macacos</i> começaram a andar de pé e raciocinar! Vejam que milagre, não?!<br />
<br />
Bem, se os delirantes (eu me incluo nessa estirpe) estiverem na pista certa, a NASA sabe de <i>Nibiru</i> e está escondendo o jogo de todo o mundo. Sabem da aproximação de <i>Nibiru </i>(que os neognósticos de Samael Aun Weor chamam de <i>Hercólubus</i>) e da volta dos <i>Annunakis</i> ao planeta Terra. Além de saberem de tudo, preparam a população para a aceitação de nossos <i>Pais</i> de forma tácita e subserviente. Isso é o que pretende a <i>Nova Ordem Mundial</i>: subjugar a população do planeta, deixando-a suscetível a qualquer governo "salvador", vindo das estrelas, que ponha fim às guerras e estabeleça a igualdade (leia-se padronização) entre os homens. Querem os arautos da <i>Nova Ordem </i>uma ditadura global, o tal <i>Governo Único Mundial</i> (preconizado pela Maçonaria Universal) e a <i>Religião Única</i> (defendida pelos rosacruzes), para que o planeta seja entregue "limpo" aos "visitantes ilustres" (leia-se: com população reduzida por fome, guerras e doenças, se possíveis, aos <i>Annunakis</i>).<br />
<br />
Além do vídeo abaixo, recomendo a leitura do livro <i>Crõnicas da Terra</i>, de <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zecharia_Sitchin" target="_blank">Zecharia Sitchin</a></b>, que explica o assunto com detalhes perturbadores. Cliquem no link abaixo para baixar o livro <i>free</i>:<br />
<br />
<b><a href="http://www.4shared.com/document/o856gMku/Zecharia_Sitchin_-_Os_Reinos_P.html">http://www.4shared.com/document/o856gMku/Zecharia_Sitchin_-_Os_Reinos_P.html</a></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/WVoPLTiE-qI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/PXrU7fx-6Ec?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1Ni8VtiRdHE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9zhTCoWETCE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
*******</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como podemos ver, talvez estejamos ou anestesiados por nossos assuntos menores e pessoais enquanto transformações globais podem estar em curso avançado, ou, simplesmente, hipnotizados por uma propaganda conspiracionista por parte da mídia ditatorial e intimidatória. Uma histeria coletiva, apenas? Uma reunião bem arranjada de neuroses fabricadas, sob medida, para nos enlouquecer? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, então os maias, os egípcios, os sumérios, os gregos e Nostradamus, todos eles bem cotados por sua ciência, estavam completamente loucos! Lembremos que a própria Ciência acadêmica já nos ensinava que nosso planeta passara por cataclismas semelhantes no passado. Nossos governantes, até mesmo o presidente dos EUA e o Papa (!!) admitiram a existência de vida inteligente fora da Terra. Devemos ficar relaxados, então, estando certos que a humanidade não passará por esses eventos novamente? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que você acha: o Tempo é linear ou cíclico (tal como tudo na Natureza)? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Cadê meu <i>diazepam</i>, afinal?</b></div>
<br /></div>
<b><br />
</b><br />
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(Paulo Mendes Campos, <i>in</i> "O Amor Acaba")</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há bastante tempo que não o vejo e me pergunto se terá morrido ou adoecido. É um homem moço e branco. Caminha depressa e ritmado, a cabeça balançando no ato, como um instrumento, a captar os ruídos, os perigos, as ameaças da Terra. Os cegos, habitantes do mundo esquemático, sabem aonde ir, desconhecendo nossas incertezas e perplexidades. Sua bengala bate na calçada, com um barulho seco e compassado, investigando o mundo geométrico. A cidade é um vasto diagrama, da qual ele conhece as distâncias, as curvas, os ângulos. Sua vida é uma série de operações matemáticas, enquanto a nossa costuma ser uma improvisação constante, uma tonteira, um desvairio. Sua sobrevivência é um cálculo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele parava ali na esquina, inclinava sua cabeça para o lado, de onde vêm ônibus monstruosos, automóveis traiçoeiros, animais violentos dessa selva de asfalto.Se da rua viesse o vago e inquieto ruído a que chamamos silêncio, ele a atravessava como um bicho assustado, sumia dentro da toca, que é um botequim sombrio. Às vezes, ao cruzar a rua, um automóvel encostado à calçada impedia-lhe a passagem.Ao chocar-se contra o obstáculo, seu corpo estremecia; ele disfarçava, como se tivesse apenas tropeçado, e permanecia por alguns momentos em plena rua, como se a frustração o obrigasse a desafiar a morte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG5lBMP4Q667Cm0i7oTvtk3MT5efPxy9p2EK94ASyMMcBfMH56cnqsbKRY4iLBQxZZ0HHIChsOwFyObsW-xhVu24Ze22_yoNH4HRpqs2ZyhRD3vOgjXcj9mvVkhWdJCgLk8V-cDQHSNs8/s400/Paulo%252BMendes%252BCampos.jpg" />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Mora em uma garagem, deixou crescer uma barba espessa e preta, só anda de tamancos. Como profissão, por estranho que seja, faz chaves e conserta fechaduras, chaves perfeitas, chaves que só os cegos podem fazer. Vive (ou vivia) da garagem do botequim, onde bebe, conversa e escuta rádio. Os trabalhadores que almoçam lá o tratam afavelmente, os porteiros conversam com ele. Amigos meus que o viram a caminhar com agilidade e segurança não quiseram acreditar que fosse completamente cego.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Já reparou como ele é elegante?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu rosto alçado, seu passo firme a disfarçar um temor quase imperceptível, seus olhos esvaziados de qualquer expressão familiar, suas roupas rotas compunham uma figura misteriosamente elegante, uma elegância hostil, uma elegância que nossas limitações e hábitos mentais jamais conseguirão exprimir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes, revolta-se perigosamente contra seu fado [Destino]. Há alguns anos, saíra do boteco e se postara em atitude estranha atrás de um carro encostado ao meio-fio. Esperei um pouco na esquina. Parecia estar à espreita de alguma coisa, uma espreita sem olhos, um pressentimento animal. A rua estava quieta, só um carro vinha descendo silenciosamente. O cego se contraía à medida que o automóvel se aproximava. Quando o carro chegou à altura do ponto onde se encontrava, ele saltou agilmente à sua frente. O motorista brecou a um palmo de seu corpo, enquanto o cego vibrava sua bengala, gritando: "Está pensando que você é o dono da rua?"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra vez, eu o vi num momento particular de mansidão e ternura. Um rapaz que limpava um <i>Cadillac</i> sobre o passeio deixou que ele apalpasse todo o carro. Suas mãos percorreram o para-lamas, o painel, os faróis e os frisos. Seu rosto se iluminou, deslumbrado, como se seus olhos vissem pela primeira vez uma grande cachoeira. o mar de encontro aos rochedos, uma tempestade, uma bela mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E não me esqueço também de um domingo quando ele estava saindo do boteco. Sol morno e pesado. Meu amigo ego estava completamente bêbado. Encostava-se à parede em uma tentativa improvável de equilibrar-se. Ao contrário de outros homens que se embriagavam aos domingos, e cujos rostos ficavam irônicos e ferozes, ele mantinha uma expressão ostensiva de seriedade. A solidão de um cego rodeava a cena e a comentava. Era uma agonia magnífica. O cego de Ipanema representava, naquele momento, todas as alegorias da noite escura da alma, que é a nossa vida sobre a Terra. A Poesia servia-se dele para manifestar-se aos que passavam. Todos os cálculos do cego se desfaziam em meio à turbulência do álcool. Com esforço, despregava-se da parede, mas então já não encontrava o mundo. Tornava-se um homem trêmulo e desamparado, como qualquer um de nós. A agressividade, que lhe emprestava segurança, desaparecera. A cegueira não mais o iluminava com seu sol opaco e furioso. Naquele instante, ele era só um pobre cego. Seu corpo gingava para um lado, para o outro, sua bengala espetava o chão, evitando a queda. Volta assustado à certeza da parede, para recomeçar, momentos depois, a tentativa desesperada de desprender-se da embriaguez e da Terra, que é um globo cego girando no Caos.</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-88918271773532792002011-06-18T15:17:00.001-03:002011-06-18T15:26:06.482-03:00A Eternidade em um segundo<div style="text-align: justify;">Essa palavra - <b>Eternidade</b> - sempre me intrigou profundamente. Acho que é assim com todos que param para refletir sobre isso. Bem, para desenvolver esse tema (ao menos, introduzí-lo segundo minha ótica) vou postar, em primeiro, a definição segundo a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eternidade">Wikipedia</a>:</div><br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; line-height: 19px;"><b>Eternidade</b> é um conceito filosófico que se refere no sentido comum ao tempo infinito; ou ainda algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto transcende o tempo. Se entendermos o tempo como duração com alterações, sucessão de momentos, a Eternidade é uma duração sem alterações ou sucessões.</span></blockquote><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.saofranciscovivo.com.br/files/images/02%20Nascente%20Serra%20da%20Canastra-MG-Alto%20S.F.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://www.saofranciscovivo.com.br/files/images/02%20Nascente%20Serra%20da%20Canastra-MG-Alto%20S.F.JPG" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O conceito acima vai contra toda a lógica humana - e toda a retórica também, pois que essa, também, é mutável. Como definir, imaginar ou conceber algo que não mude, não se altere e não se movimente? Segundo Newton, "tudo, na Natureza, se transforma". Também, segundo ele:</div><br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; border-collapse: collapse; font-family: sans-serif; line-height: 19px;">Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.</span></blockquote><br />
<div style="text-align: justify;">Logo, algo que estivesse parado, sem um impulso, continuaria parado, e também assim o que estivesse em movimento. Logo, como num trem eternamente em movimento, nunca perceberíamos como é estar parado na estação. Einstein também dizia que o tempo passa mais devagar para quem está parado e mais rápido para quem está em movimento (num trem, e.g.). O homem tem essa ânsia: de parar o trem e descer para encontrar o Monitor da linha férrea. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Concebendo a Eternidade segundo Newton, poderíamos dizer que também estamos em um estado eterno - de eterno movimento (involução e evolução). Mas, analisando o que Newton diz acima, poderíamos perguntar:</div><br />
<blockquote>Se estamos em movimento, quem (ou o quê) nos deu o primeiro impulso?? Em que tempo, já que o Tempo Eterno não se altera? </blockquote><br />
<div style="text-align: justify;">A resposta é simples: AGORA É PARA SEMPRE!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A título de analogia, satisfazendo assim os fantasmas dos filósofos clássicos de plantão, poderíamos imaginar a Eternidade como uma Fonte: dela não cessam de sair águas, embora ela mesma não deixe de ser a única e mesma Fonte! As águas, depois de emanarem da Fonte, entram um movimento frenético, por corredeiras, rios, afluentes, lagos, cachoeiras, até alcançarem o Mar e se evaporarem para cair do céu em forma de chuvas e alinhavarem a Criação. Daí, todo o ciclo das águas, depois de saírem da Fonte se repete eternamente (a nível local).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fica outra pergunta: se estamos tão longe do Monitor da Estação, nós, em eterno movimento, como poderíamos perceber ou encontrar qualquer sinal de Eternidade (ou do Primeiro Movimento)??</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Olhe em seu relógio. Os ponteiros não param de correr, em ciclos hipnóticos. Você consegue capturar (ou fotografar) um segundo em particular do tempo do Relógio?? Cada segundo é o Eterno Agora, é a semente do Tempo que não para, de onde todas as coisas surgem e são criadas e modificadas o tempo todo, e de onde todas as Idéias do Monitor da estação nos chegam, como que por avisos nas placas do Caminho. Tudo já existe desde sempre. O Tempo é apenas a forma da manifestação de cada Fato Eterno, emergindo de cada segundo do relógio, como nas faces de <b><a href="http://ebraelshaddai.blogspot.com/2010/11/jano-e-o-nexo.html">Jano</a>.</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Estamos mergulhados em um mar de Eternidade e não nos damos conta disso. Deixo mais duas frases:</div><br />
<blockquote>A Eternidade não se dá a conhecer mais pelo grande do que pelo reduzido.<br />
(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Visconde_de_Figani%C3%A8re">Frederico Francisco Stuart, Visconde de Figanière e escritor português</a>)</blockquote><br />
<blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;">Io sono qui, come te, con questa paùra de amare per due minuti, due ore o un' eternitá...</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;">(Renato Russo, <i>in</i> "Due")</span></span></blockquote>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-80795571567035809832010-12-04T14:01:00.003-02:002011-06-17T10:37:14.346-03:00Tempo-Rei, Tempo-Rei...<div style="text-align: justify;">Dias furiosos esses em que vivemos, não são? Dias de emoções transbordantes, à Flor da Pele. Dias em que podemos nos sentir ociosos, trabalhando muito, e cansados de fazer nada! Presenciamos uma aceleração de tudo: da tecnologia, dos cânceres, da solidariedade, conhecimento, bem como da ignorância, cegueiras e brutalidades. Tempos confusos, em que nossos corações ora disparam pela ação do café e cigarro, ora pelas paixões proféticas. Não estamos preparados para tudo isso...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A humanidade está na adolescência, e meu coração sente esse fato com toda a intensidade. Como esperar por lições que ainda não estamos preparados pra aprender?? Se Deus é o Tempo, e nosso Pai, então ele pôs suas crianças surdas-mudas a ter aulas de língua russa aos dois anos de idade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Suas Crianças (nós, pobres coitados) esperneiam, querendo respostas prontas, exatas, no tempo que nos apraz. Não respeitamos o aviso: "É proibido questionar!". Sim, a Vida nos esquadrinha e nos coloca tais quais em Caminhos retos, aparentemente perfeitos. Para quê, então, o livre-arbítrio??</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Li, certa vez, num livro de Eliphas Levi, que "a Liberdade é a Guardiã do Dever, para assim reivindicar seu Direito". Ou seja, para o autor ser livre significa seguir espontaneamente o Caminho Retificado, o certo, aquilo que nos redimiria e nos harmonizaria com a Vida e as pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas como explicar isso a pessoas "imaturas", adolescentes ainda, em evolução incipiente, inseridas num mundo que corre e nos permite cada vez menos contemplar as coisas e fatos em toda sua extensão? O mundo caminha, a passos céleres, para o instinto, onde as pessoas apenas reagem. O experiente reage quase sempre acertadamente; o imaturo e inepto reflete rapidamente seu impulso e é arrastado pelas correntes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem me dera poder aprender e não reclamar, não querer morrer ao ver mais uma lágrima de desgosto, nascida na impotência sobre as causas e efeitos de minha própria Vida, escorrer do meu rosto de tutelado! Mais um garoto de cabelos grisalhos, a espernear pela tirania dos Tutores do Tempo...</div><br />
<br />
<blockquote><b>Tempo-Rei, Tempo-Rei: Ensina-me o que ainda não sei!!</b></blockquote><br />
<br />
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<br />
<br />
<center><object height="300" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/CTJdrLuNVzQ?fs=1&hl=pt_BR&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/CTJdrLuNVzQ?fs=1&hl=pt_BR&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="300"></embed></object></center>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-83833374391642761292010-11-21T14:02:00.001-02:002012-01-12T21:31:11.916-02:00Jano e o Nexo<div align="justify">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YDdIGXRQWiMAGYgpSsgYWpndsO-tvjGLevT47VyOQuf-C9VIMV0AlQxQEEJlpIRu3GRs14ViheiY5VEv6ym1QxcQNEEXsdTDZ25PRJovtxnML_Nv_byXxpEemFEL1Yf53kP1aOFdCloy/s1600/jano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="História, Jano, Mitologia, deuses, Tempo, janeiro, Crônicas" border="0" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YDdIGXRQWiMAGYgpSsgYWpndsO-tvjGLevT47VyOQuf-C9VIMV0AlQxQEEJlpIRu3GRs14ViheiY5VEv6ym1QxcQNEEXsdTDZ25PRJovtxnML_Nv_byXxpEemFEL1Yf53kP1aOFdCloy/s200/jano.jpg" title="Jano" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: medium; text-align: -webkit-left;"><span style="font-size: x-small;"><b>Jano, o encontro do velho e do novo.</b></span></i>
</td></tr>
</tbody></table>
Em muitos livros de História Antiga e Mitologia, vemos apenas exaltados os arquétipos de deuses "da moda", como Júpiter, Vênus, Marte, Marte, etc, ou seja, os "cartolas" do Olimpo, que gozavam nos Elíseos as delícias da eternidade de sua condição e origem. Mas poucos se atentam ao arquétipo do Tempo, representado pelo soturno e fatídico Saturno e pelo seu guardião, o deus Jano.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="left">
<i><span style="font-size: x-small;"> </span></i></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Jano era o deus representado por uma figura com uma face voltada pra trás (passado) e outra pra frente (futuro). A sua face média era desconhecida, digo, a verdadeira, pois que era tida como o nexo, o momento exato da passagem do que foi para o que virá. É exatamente esse nexo que considero como verdadeiro Reino de Jano. É justamente em sua homenagem que o mês de janeiro (<i>Mens Januarius</i>) recebeu esse nome, o "mês de Jano". Por ele, temos a noção prosaica de passagem de um ciclo anual de atividades a um novo.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
É estranho tocar nesse assunto, mas há certos instantes em nossa vida em que sentimos esse nexo, esse lapso de tempo que parece não passar, nos deixando em completa perplexidade. Não apenas ignoramos o que será de nossa vida, como achamos que ela parou. É essa condição singular que faria de Jano uma figura toda especial no inconsciente da humanidade: o instante eterno (efêmero após ter-se passado por ele) em que sentimos intensa comoção pelo encerramento, por vezes trágico ou melancólico, de um ciclo ou fase de nossa vida.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Acho que estou passando (ou estacionário) num desses nexos, num desses ponteiros parados do meu relógio da Vida, parado às portas da Câmara das Escolhas, sem ignorar, no entanto, que as escolhas já foram feitas e que não podemos voltar atrás delas. Ou seguimos a Lei de Causas e Efeitos, ou nos perdemos. O Tempo não para, e nós não podemos nos demorar muito, já que há muitos outros pórticos por quais passarmos.</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-32794640850534422922010-03-11T20:13:00.004-03:002018-05-16T00:20:48.959-03:00Viagem e Transformação de Um Coração Sedentário<div style="text-align: justify;">Desde criança, sempre me chamaram a atenção as estórias e histórias que contavam as peripécias e aventuras de corações ávidos, ora por aventuras, ora por transformações. Lá se vão os anos em que lia, com sofreguidão, os feitos de Dom Quixote e outros cavaleiros apaixonados, as façanhas de heróis míticos, os sacrifícios de deuses desapegados, etc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sabendo que já se amainaram bastante meus instintos de caçador de aventuras e se aproximam, a longas passadas, os tempos de peregrino em busca de uma tal Pedra Filosofal (o fruto dos sonhos, o "tesouro do coração", do qual contava Jesus), meu Pássaro Cardíaco (o Coração de Ebrael) hoje busca a transformação ou enriquecimento do que já estava por revelar-se: o Caminho, ou meu Destino.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minha Vida é muito boa sim, não nego. Em meio a rotina tranquila, agora com uma colocação profissional estável, embora estressante, um homem não pediria muito mais do que tenho para ser feliz. Mas, lá no fundo, o homem de longas madeixas louras, que um dia me disse em sonho que eu lhe seria "por semente", soprava em meus ouvidos que ainda faltava algo. Faltava o principal: meus sonhos, que acalento desde longa data. "Falta-lhe trilhar o Caminho de Ouro de sua Vida, Ebrael! Falta-lhe encontrar o Coração que te leve ao longo e tortuoso Caminho de sua Realização" - insinuava ele.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minha Realização pode simplesmente residir em ser, quem sabe, um pai de família, um servidor do povo, um homem honesto que dê bons exemplos aos seus, etc. Assim são as pedras na beira da praia, com sua grave posição e suas funções de harmonização e coesão do ambiente fluído das orlas. Mas, sempre, meus amigos e amigas, sempre haverá as pedras que "choram sozinhas no mesmo lugar", parafraseando Raul Seixas. Sempre haverá cometas e estrelas errantes em todos os sistemas solares, compostos de sóis em evidência e elementos a lhes orbitarem, inflexíveis, em uma dança, por vezes harmônica, por vezes patética. Sempre haverá pessoas que rasguem em pedaços as cartilhas do "bom viver" em prol da Liberdade irrestrita das Estrelas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kpjpPS6fIyB8ENcufm4FSNzO8ypjRp10vC70hPQ7tFKy9emT0QS2KFd8v8SK6lfJ9eNTTzOLGYn6ckSro6nXuEIYn0uGemLduYkVjQ9Inniv4-a9O5b1yhhT-ayOa2MeGPBsZk8jYtIw/s1600-h/DSC00772.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Crônicas, Lagoa da Conceição" border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8kpjpPS6fIyB8ENcufm4FSNzO8ypjRp10vC70hPQ7tFKy9emT0QS2KFd8v8SK6lfJ9eNTTzOLGYn6ckSro6nXuEIYn0uGemLduYkVjQ9Inniv4-a9O5b1yhhT-ayOa2MeGPBsZk8jYtIw/s320/DSC00772.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: blue; font-size: x-small;"><i>Até logo, Floripa!! Aí vou eu, CCP!! </i></span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A última Viagem, que fiz a Minas Gerais, me levou de encontro a essa nuvem que dá nascimento aos cometas, que gestam sonhos, que fazem colidir emoções essenciais que as pessoas esquecem em favor de sua órbita perfeita da vida corrente e em prejuízo da sua Consciência como ser autônomo e incondicionado. Trilhei por paralelepípedos de pedras de outras terras, me alimentei de peixes de águas doces e emoções ainda mais doces. Tudo em tudo, o longínquo, agora, circulando em meu sangue. Olhos que me olhavam estáticos a me esquadrinhar a boca. O Tempo parou, a Vida andou e percorreu minha pele. A Vida me descobriu e meu Bem era, a partir de então algo plenamente vivo, uma essência plena de lágrimas transformadoras, de bálsamos melíferos. Meu Chá com Pêssegos, símbolo de minha Delícia mais íntima, de meu prazer mais incólume, agora se personificava em uma substância que se movia e respirava.</div><div style="text-align: justify;"></div><br />
<br />
<br />
<center><object height="405" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-1eanigtt5Q&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/-1eanigtt5Q&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="500" height="405"></embed></object></center><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Redenção ou pecado?? Sonhos ou ilusões?? Tudo transformado em um coração recém-nascido, gestado já há algum tempo, de colisões desastrosas da Vida, alheio à Vida comum do Universo matemático das contas a pagar e do horário de apagar a última lâmpada. Nascimento de um sentimento, gestação de sonhos, morte e regeneração de Corações sedentários, borbulhar vulcânico de um sangue já quase coagulado.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b>Tudo junto e misturado!! </b></span></div><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-56725100791023678552010-02-23T12:56:00.003-03:002018-05-16T00:20:49.017-03:00O Espelho dos Seis Tempos<blockquote style="color: blue;"><b>Para C.C.P.:</b><br />
<br />
<i><b>"Espelho, Espelho meu, há, nesse momento, seres mais felizes do que nós??"</b></i></blockquote><br />
<div style="text-align: justify;">Nós mal havíamos nos conhecido, e já havia empatia entre nós. Eu trabalhava já há algum tempo no setor depressivo-burocrático de Compras de uma empresa privada, em Uberlândia. Quando a vi, à qual chamo aqui de C. C. P., pensei: "Enfim, alguém para me tirar a paz!" Mas, não estava dizendo de uma suposta chatice de conviver com ela, e sim da aventura que seria me degladiar todos os dias com aqueles olhos amendoados. Ainda não havia me dado conta disso, mas já me via a menos de um metro dela.<br />
<br />
Certa vez, o Osvaldo, meu supervisor, me "acordou":<br />
<br />
- Lúcio, para de babar!! Conforme-se, ela está onde você não pode alcançá-la!! E o João, do setor de Promoção, anda ainda por perto... Ao que eu dei de ombros:<br />
<br />
- Admirar não tira pedaços, até onde eu saiba!!<br />
<br />
Osvaldo é um cara chato. Sua função é fiscalizar. Nasceu para isso: cobrar, cobrar e cobrar!! Diversão não pode, isso não é certo, aquilo vai estragar tudo!! Só sabe dizer o que não pode. E o que pode?? Fazer o que ele manda, e ele manda que não façamos quase tudo.<br />
<br />
Osvaldo era assim: amigo mesmo, mas apenas para nos guardar de beber quando precisamos beber e nos estimular à rotina quando a segunda-feira é anunciada pela sétima trombeta do Apocalipse. Um cara que se diz consciente, mas que é incoscientemente descuidado ao não ser flexível. O mesmo terno, o mesmo sapato com cadarço de couro cru.<br />
<br />
Apesar de todos os freios que me impusera Osvaldo, me aproximei de C.C.P.; não havia o que temer, apesar de me parecer alguém um pouco acima da minha latitude cultural, além do meridiano da minha audácia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<center><object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vGW7wQ-adoY&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/vGW7wQ-adoY&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Tempos passaram. João se foi. Eu vivia mais na empresa do que em casa. Fazia serões intermináveis, só para poder ser tostado por aqueles olhos de ágata. Olhos que me pareciam espelhos mágicos, a me revelar quem sou de verdade, a me revelar o que desejo da vida, quais sonhos ainda quero compartilhar. Sonhos de viagens, sonhos de dança na chuva, sob algum coqueiro de Cancún ou em alguma gôndola nos canais de Veneza.<br />
<br />
Não foram raras as vezes em que eu, indo ao banheiro, flagrando olheiras em meu rosto, revelei-me com um olhar de quem queria fazer um vídeo para ela, ícone e fim último dos meus devaneios. Seria, ela mesma, meu Espelho Mágico?? Seria C.C.P. o Tempo misterioso da minha glória futura, a glória do que segue seu Destino?? Espelho misterioso, reflexo sem nome, e que revela toda a beleza do que não se pode dizer, do que está nas entrelinhas. Misterioso como o número Sete, secreto como a Magia, oculto como o que não podem saber os incrédulos. <br />
<br />
Mas, ainda mais perfeito que o Sete, é o número Seis, o número do Amor. A luz que saía dos olhos de ágata de C.C.P. não era de mistério, mas de fome de viver, de Amor à Vida, de Amor ao Mundo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho891Yaf5IzsYVmEe8t6KdgjonivZ-Xa6ViJQxvTTlOUQVpvxHJD0F59IUplNfa1iZ6M6GWYFUBQSoEVqRqfIIdrt2IkbeDaBKYCWkYYMzLy85d9hRjQrTlbWwTeSBeOcm8ca7GZgpKhPf/s400/espelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Crônicas, contos, Tempo, Espelho" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho891Yaf5IzsYVmEe8t6KdgjonivZ-Xa6ViJQxvTTlOUQVpvxHJD0F59IUplNfa1iZ6M6GWYFUBQSoEVqRqfIIdrt2IkbeDaBKYCWkYYMzLy85d9hRjQrTlbWwTeSBeOcm8ca7GZgpKhPf/s400/espelho.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
Um dia lhe falei isso, que seus olhos me eram como Espelho Mágico. Pensei em lhe dizer que espelhos, às vezes, podem iludir, pois são apenas imagens. Mas são imagens de nosso ser, de nossos desejos. Projeções apenas?? Espelhos podem se quebrar, como as ilusões... e aí, como ficaríamos?? Mas, e se esse espelho for fabricado de um vidro temperado pela maturidade, e se ele resistir às quedas naturais que podem acontecer?? <br />
<br />
Ficarão as imagens, que não mudarão. Mudarão nossos seres, fontes de juventude eterna. Sonhos são sonhos, e apesar de a noite de ontem ter-se ido, o Sol me trouxe a certeza de que não só sonhamos acordados, mas também acordamos para os sonhos, acordamos para a Vida!!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-54214442722144551202010-02-18T16:30:00.006-02:002010-11-21T10:45:44.111-02:00Devora-me!!<div style="text-align: justify;"><blockquote><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>O Destino é uma Fênix, gestada no Coração e parida, aos gritos, pela Vontade. </b></i></div><div style="text-align: center;"><i style="color: blue;"><b>(Ebrael Shaddai) </b></i></div></blockquote><br />
<br />
Olhou no alto de uma árvore o homem com olhar em chamas azuis, e encontrou, num dos buracos do tronco oco, um ninho de corujas. Havia um ovo apenas dentro dele. Não, desta vez não vou comê-lo, a despeito do que gostava de fazer quando eu era mais jovem - disse para si mesmo. Quero muito, mas não vou fazer isso!!<br />
<br />
Desidério era seu nome de Batismo. Desidério Valente. Sua mãe que, antes de tê-lo era estéril, foi quem lhe pôs esse nome, sugerido em um de seus sonhos em meio à gestação. Desidério vem da palavra em latim para "desejo". Fez jus ao nome escolhido já precocemente, desde o ventre, nascendo prematuro, dizem que motivado pela ânsia de sua mãe por um filho. Sua mãe se chamava Melissa, e seu pai, Frutuoso. Viviam os três em uma terra arrendada à criação de ovelhas, das quais aproveitavam a carne e a lã, no interior do Rio Grande do Sul. <br />
<br />
Desidério, desde jovem foi um homem fogoso, que atraía as mulheres de toda a redondeza, bastando, para isso, apenas seu cheiro instilado no ar. Agia conforme seu nome sugeria, movido pelo ímpeto, impulsivo como era! Correu todo o Rio Grande em aventuras amorosas e em meio a vícios e mesas de jogo. Certo dia, jogado numa sarjeta imunda, ébrio ao extremo, arrebentado por seus credores, a quem oferecera até o que não era seu, a vida, conseguira balbuciar apenas uma frase:<br />
<br />
- Devora-me, Paixão!!<br />
<br />
Quando acordou, num quarto de uma Santa Casa em Porto Alegre, nem se lembrava do ocorrido e porque estava todo remendado em curativos. Não demorou muito até que sua benfeitora aparecesse. Débora era seu nome. Perguntou-lhe o que o levou até aquele estado lastimável. Ele preferiu se calar. Apenas agradecera. Ela se fora, triste, porém mais tranquila pela obra daqueles dias.<br />
<br />
No outro dia, ela voltou com flores e um chá com torradas, já que refrigerantes não eram recomendados, pois havia suspeitas de que ele estivesse com pneumonia. Ele pedira uma cerveja, uma Bohemia, mas ouviu uma sonora negativa por parte das freiras. Apenas chá, e evite o café, pois aqui não é permitido que se fume - fulminou a velha madre, com um ar formal que gelava a espinha dos presentes.<br />
<br />
A sós, conversaram ele e Débora, por horas. Ele já estava com o humor recuperado, com tantos paparicos de sua mais nova amiga e salvadora, Débora, e das enfermeiras, que se seguravam para não trairem seus votos. Débora lhe contou que encontrou seu corpo estirado em uma sarjeta, em uma esquina próxima da saída para Canoas. Chovia muito. Depois de um dia de sermões e decepções em família, não estava afim de ouvir seu Coração lhe dizer que omitiu socorro a alguém desmaiado. Poderia ficar doente, e ficou mesmo, quem sabe se não estava para morrer?? Haviam apenas cédula de identidade em seu bolso, com uma foto antiga, de quando tinha apenas 13 anos, e um "santinho" de São Jorge, agora desfeito pela água.<br />
<br />
"Seu 'santinho' se esfarelou, mas você reviveu, graças a Deus", disse Débora, rompendo um silêncio de quase dez minutos, em que só se ouvia a televisão do quarto ao lado. "Graças a você, Débora... seu nome é Débora, não é?" Ele riu logo após, e continuou:<br />
<br />
- Desculpe-me por ser tão seco. Só queria saber até onde você seria assim, tão formal, tão "durona". Os dois riram muito em seguida, comentando as fofocas dos corredores, do que se falava, de ruídos monossilábicos que ele ouvia pela madrugada adentro, vindos da dispensa.<br />
<br />
Com o diagnóstico de uma pneumonia persistente e dupla e uma infecção renal, Desidério ainda continuava internado, já há quase dois meses, não obstante seu estado de ânimo, segundo ele, estar melhor do que quando estava na rua. Sem saber, seu Coração estava sendo remendado, aos poucos, com "remendos novos". Mas, para isso, segundo Jesus, era preciso uma roupa nova (um Coração novo), para que os remendos não tornassem a se abrir. Seria tudo pela força de uma amizade nascente?? Seria esse Coração a mesa da Grande Obra sobre a qual Débora deveria operar?? Seus anos trabalhando em postos de saúde a fizeram crer que nem todo viciado é volúvel, e que volubilidade era um distintivo dos medíocres, e não dos visionários.<br />
<br />
Conhecendo toda a história de Desidério, Débora acercou-se de um cenário de batalhas horríveis para uma libertação que não vinha. A Paixão, segundo ele, que vivera até ali em constante vínculo com ela, se assemelha a um Polvo Libertador, que nos arrasta das tocas profundas e escuras para um mundo hiperiluminado. No meio do Caminho, descobre-se que há um abismo ainda a ser vencido. A Liberdade, a ausência de vínculos estreitos para os imprevidentes, exigiria um movimento a mais do que abraçar com força os tentáculos. Exige um salto heróico, um salto de Ícaro, mas sem asas, munidos que somos apenas da Vontade Verdadeira. Sem darmos esse salto, estaríamos a mercê de um Oceano de águas turvas, no meio do caminho, por quase uma eternidade, mergulhados na viscosidade das comodidades irregulares.<br />
<br />
Já passara-se mais de um mês, e Desidério percebeu que não pensava mais nos vícios de antes. Seu hábito agora era pensar em Débora, e isso porque não chegara, durante esse tempo, a menos de um metro dela. Só havia tocado Débora uma vez, em aperto de mãos, no segundo dia de sua internação, o "dia do chá", como ele mesmo falava, com alegria e entre risos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://estamparialancaster.files.wordpress.com/2008/06/rio-sao-chico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://estamparialancaster.files.wordpress.com/2008/06/rio-sao-chico.jpg" width="320" alt="Crônicas, contos, Rio São Francisco"/></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
Desidério, então, tomou coragem, e resolveu lhe contar um segredo:<br />
<br />
- Certa vez, estava naquela fazenda fétida do interior. Minha vida era uma chateação! Encontrei um ovo de coruja, em um ninho, numa toca de árvore. Prometi a mim mesmo que não o iria comer. Estava em gema ainda. Não me contive, e na tarde do dia seguinte fui lá, e o comi.<br />
<br />
- Mas porque rompeu com o que prometeu?, perguntou-lhe Débora.<br />
<br />
- Naquela noite da promessa, sonhei com o tal ovo. Estava eu, disse minha mãe, com muita febre. No sonho, do ovo ouvi uma voz que me dizia: "Desejo, eu sou a Paixão. Portanto, devora-me!!" Então, depois de ouvir essa frase por seis vezes, eu acho, comi o ovo do sonho. No dia seguinte, instintivamente, fui e comi o ovo de verdade, diretamente no ninho. Tempos se passaram, anos na verdade, e um dia, sem ter para onde ir e acabar com aquele marasmo da fazenda, decidi fazer um tal ritual, inventado por mim, pegando um ovo de pata, chamando-o de Paixão, e pedi para que me devorasse. Peguei o primeiro caminhão de frutas que saiu da fazenda vizinha e me fui para o Mundo.<br />
<br />
- Esteve todo esse tempo procurando pela Paixão, e encontrou-a? Se sim, sob a forma de quê??<br />
<br />
- Sob a forma de vícios e ilusões!! A Liberdade sem rumo é um navio sem um mastro e sem velas!! Não se chega a lugar algum, caminhando sobre as águas de olhos fechados. Ora, caminhar sobre as águas é um milagre, mas se você não sabe por quê quer o milagre, então ele se torna em maldição, como no meu caso o foi.<br />
<br />
- Milagre foi você ter sobrevivido, isso sim - remendou Débora. E esse você não desejou...<br />
<br />
- Sim, é verdade. Foi você quem decidiu me devolver à Vida. E para finalizar, sonhei novamente com um ovo, nessa última noite. Ela me dizia a mesma coisa: "Devora-me, Desejo!!". Dessa vez, eu hesitei em tocar o ovo. Só me decidir a tocá-lo, quando a voz cessou e a casca revelou o conteúdo, e não era gema...<br />
<br />
- E o que havia dentro?? - curiosa, Débora lhe perguntou.<br />
<br />
- Dessa vez não tinha como fazer omelete, pois dele saiu-me você. Não era Paixão, acho que era...<br />
<br />
Ela o interrompeu, com seu dedo indicador, tocando-lhe os lábios e pedindo-lhe silêncio. Um silêncio que haveria de durar 11 dias, quando ele saiu do hospital.</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-80562677036019080612010-02-11T23:28:00.006-02:002018-05-16T00:20:49.096-03:00Um Beijo no Escuro e um Texto-EnigmaNo diHiTT, tenho amigos incríveis!! Todo mundo, falando de tanta coisa... Hoje, me deu vontade de fazer (ou tentar) o que o <b style="color: blue;">João, o Poeta dos Perfis</b>, anda fazendo com maestria. Mas, antes de estrear meu primeiro texto-enigma, e propô-lo à resolução dos amigos, vou interpor um outro texto de um curso de inglês que tive, que aqui traduzi para todos:<br />
<br />
<br />
<b style="color: blue;">Um Beijo no Escuro (A Kiss in the Dark)</b><br />
<br />
<blockquote><b style="color: blue;">Em um compartimento de um trem que viajava pela Inglaterra, há muitos anos atrás, sentaram-se um sargento do Exército, um jovem soldado, um velha senhora e uma linda mulher. O trem entrara en um túnel e, por quase um minuto, tudo era breu, escuridão total. Então, as quatro pessoas no compartimento, ouviram um beijo estridente e, imediatamente após o som, um violento tapa.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Quando o trem saiu do túnel, eles todos se entreolharam, mas ninguém disse palavra. Eles continuaram viajando em perfeito silêncio</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">"Que boa garota!!", pensou a velha senhora, olhando para a jovem mulher. "Ela realmente tem caráter!!"</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">"Que estranho", pensou a jovem mulher. "Aquele sargento beijou a velha senhora, e não a mim?"</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">"Aquele soldado é realmente esperto", pensou o sargento. "Ele rouba o beijo e eu levo o tapa?"</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">"Perfeito!!", comemorou o soldado. "Eu beijo o dorso de minha mão, e finalmente tive a chance de esbofetear aquele sargento estúpido!"</b><br />
<br />
<br />
<b style="color: blue;">**************************</b></blockquote><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://chaosanddisorder.files.wordpress.com/2009/05/crossroads.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Poesias, encruzilhada, religião, sagrado" border="0" height="240" src="http://chaosanddisorder.files.wordpress.com/2009/05/crossroads.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><blockquote><b style="color: blue;">Quem definirá as Estrelas-Gêmeas??</b><br />
<b style="color: blue;">Quem saberá quem as beijou, </b><br />
<b style="color: blue;">Se foi o Destino </b><br />
<b style="color: blue;">Ou as águas-de-cheiro??</b><br />
<b style="color: blue;">Quem me dirá os nomes</b><br />
<b style="color: blue;">Dos que duelam com os cílios??</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Eles se vêem pela fechadura</b><br />
<b style="color: blue;">E se enxergam por inteiro;</b><br />
<b style="color: blue;">Eles tomam chá gelado</b><br />
<b style="color: blue;">E caçam cigarras.</b><br />
<b style="color: blue;">Eles falam em línguas estranhas</b><br />
<b style="color: blue;">E, súbito, se calam.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">O Bem de Um Bem</b><br />
<b style="color: blue;">É o nome do Outro;</b><br />
<b style="color: blue;">Estão sobre o arco-íris,</b><br />
<b style="color: blue;">E espreitam damas-da-noite</b><br />
<b style="color: blue;">Para esperar-lhes o desabrochar.</b><br />
<b style="color: blue;">É noite, e há os Curupiras!!</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Aquele, a quem foi dado </b><br />
<b style="color: blue;">A Ira de Deus Potente,</b><br />
<b style="color: blue;">Escrutina os olhos </b><br />
<b style="color: blue;">Da noturna Bastet.</b><br />
<b style="color: blue;">E seus olhos emitem fogos,</b><br />
<b style="color: blue;">E Bastet espera seu Tempo.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Imitam Eros e Psychê,</b><br />
<b style="color: blue;">Redimem Romeu e Julieta,</b><br />
<b style="color: blue;">Andam como Alice e Santiago,</b><br />
<b style="color: blue;">Transformam Sansão e Dalila,</b><br />
<b style="color: blue;">Marte encontra o Oceano,</b><br />
<b style="color: blue;">Marte nada e se embriaga.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">A eles são os nomes</b><br />
<b style="color: blue;">Como enigmas na Noite:</b><br />
<b style="color: blue;">A Ele, os judeus chamam Ya'akov;</b><br />
<b style="color: blue;">Bastet o chama Vencedor.</b><br />
<b style="color: blue;">Ela é plena de Vida,</b><br />
<b style="color: blue;">E defende a quem ama.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">************************</b></blockquote></div><br />
<br />
Quem desvendará os versos desse texto?? Quem explicará os enigmas?? Tal enigma só poderá ser revelado quando o rio santo encontrar os pés do viajante; quando o Sol ver Netuno sorrir; e quando Marte conseguir atingir o castelo das cortinas esvoaçantes. E isto, só o Tempo mostrará...Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-19279308857068591762010-02-05T21:16:00.006-02:002010-11-30T09:52:58.547-02:00Estela e o Escarnecedor<div style="text-align: justify;">Há tempos, há muito tempo mesmo que escrevo sobre o Tempo. Este é uma tema recorrente. em meio aos personagens com quem brindo alguns goles de Inspiração. Sempre bebi desse cálice com moderação. Mas nesta tarde, bafejado pelos calores desse verão tórrido, eu passei da conta.<br />
<br />
Deitei no meu sofá, com dois ventiladores tentando cumprir a missão impossível de aplacar o calor que fazia dentro de casa. Sem nada o que fazer em plena folga, fixei meu olhar no <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">teto</span>, com uma música chamada <b style="background-color: white; color: blue;"><i><span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">Cathar</span> <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">Rhythm</span></i></b> ao fundo. Depois de alguns minutos (eu acho), vi-me defronte a um <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">córrego</span> que há nos fundos da minha rua, sentado em um banco rústico de madeira, açoitado pelo vento. Estava sonhando??<br />
<br />
<br />
<br />
<center><object width="400" height="300"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/obUqLOme52k?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/obUqLOme52k?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="300"></embed></object></center><br />
<br />
<br />
Prestava atenção à água correndo, e o tempo passando. O tempo passava, mas não sentia que as coisas ao meu redor se modificavam. Foi quando vi <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">objetos</span> em minha mão que logo associei ao Tempo, ou à nossa percepção de movimento do Tempo. Na mão esquerda, havia um carrinho de madeira artesanal, e na direita, chaves de um carro. No caminho, além do <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">córrego</span>, que dá acesso das ruas adjacentes ao mesmo, soou o trotear de um cavalo, sobre cujo lombo cavalgava uma mulher com chapéu de couro e um lenço vermelho, tencionando atravessar o pontilhão sobre o <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">córrego</span><span style="background-color: white;">.</span> Notei, também, uma tatuagem de um tridente, como o de <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">Netuno</span>, em seu braço esquerdo, exposto por causa do intenso calor que castigava a todos<br />
<br />
Cruzou o caminho do cavalo, então, um homem estranho, muito estranho. Mais parecia o <i style="color: blue;"><b>Louco</b></i> da carta nº 1 do <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: black;">Tarô</span>, vindo de algum lugar e indo a lugar nenhum. O homem era visto por mim, em questão de segundos, como um velho a brincar com uma lata com álcool, em que punha fogo, e como um menino a resmungar impropérios contra sua asma. Mudava-se a cada vez que piscava meus olhos. Eu, como estava pensando no Tempo antes de adormecer, o chamei assim, intuitivamente, de <b><span style="color: blue;">Tempo</span></b>.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.foconaobra.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/PARQUEAM/bPontilhaoAlberti.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Ponte, Tempo, Crônicas" border="0" height="240" src="http://www.foconaobra.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/PARQUEAM/bPontilhaoAlberti.JPG" width="320" /></a></div><br />
<br />
E o Tempo, atravancando o caminho da amazona, com o fogareiro improvisado na mão esquerda, lhe interpela:<br />
<br />
- Quem és tu, mulher, que voltas do "caminho sem volta"??<br />
<br />
- Estela é meu nome, e quem és tu?? Acaso, tens o poder de tornar sem volta qualquer caminho??<br />
<br />
O velho respondeu:<br />
<br />
- Nenhum caminho tem volta, pois a chegada é o retorno da espiral do tempo, só que em uma altura maior. Você correrá mil milhas, nos <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">mocassins</span> dos plantadores de chá ou dos cultivadores de mel, e verás novamente teus ramos florescerem, mas de cima da árvore, depois de cima do monte, <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">exatamente</span> acima de onde começastes a sonhar.<br />
<br />
Estela <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat; color: black;">desapeou</span> do cavalo, cheia de sangue quente a lhe infundir uma aparência de camarão, e sentou-se numa pedra, à beira do caminho. Ela não parava de me olhar, ainda que de longe. Parecia me conhecer. Ainda que há dez metros de distância, na margem contrária do <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">córrego,</span> consegui ouvir alguns trechos do insólito colóquio.<br />
<br />
- Eu sou o Tempo e, se me pegas, é porque estás prestes a xingar o relógio. Não me pegas, porque sou tuas pernas e a canseira delas. Te sentas, suspendes tuas pernas, e deixas teu sangue descer, como se quisesse que o sangue corresse ao contrário, parar o movimento. Mas é inútil...<br />
<br />
Estela, então, já incomodada com o palavrório que saía da boca do Tempo, o interrompe, bruscamente, e perguntou ironicamente, com um certo tom de reclamação:<br />
<br />
- Louco Tempo, se esse realmente é seu nome, me responda: Por que diabos você adormece nossas Paixões, ao invés de despertá-las?? Ao que ele retruca:<br />
<br />
- Mas eu desperto a Paixão sim, sou o <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">próprio</span> Movimento. Vocês é que se cansam de soprar a mesma chama. O meu Caminho é um círculo, que vocês percorrem inúmeras vezes, sem saber que é o mesmo círculo em todas elas. Quando vocês se dão conta disso, a mesma curva já não é manobrada com o mesmo ímpeto; os dias, como relógios-de-ponto da vida, já lhes parecem sem novidades, e o seu nervo<span style="background-color: white;"> </span><span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">ótico</span> fica já <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">cauterizado</span><span style="background-color: white;">.</span> Vocês todos pensam que a Vida é um <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">caleidoscópio</span>. Mal sabem vocês que, embora se repetindo <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">analogamente</span> as cenas, somente vocês podem pintar os desenhos <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">contidos</span> lá dentro com cores diferentes. Sim, eu corro na frente, e corro de costas pra lhes mostrar que o cansaço é psicológico, mental. As pernas cansam, mas o sangue irriga, com seus mesmos cinco litros, outros <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">rincões</span> de seus corpos.<br />
<br />
E continuou:<br />
<br />
- Eu zombo sim, como a água dos rios que defronte a vocês passa, daqueles que ficam sentados na pedra na margem, esperando o vapor para Paris. Mas, e de quem mergulha nas águas de meu Rio? Eu escarneço desses, ou me refestelo com eles? Tem algo, muito certo, que um dos seus cientistas dizia: o Movimento e o Tempo dependem do observador e do seu referencial. O Tempo passa mais rapido dentro do trem do que para quem está parado na estação. Nao são zombarias. São refestelos do Tempo. Agora, para aqueles parados na estação, o Tempo encarna nas colunas de concreto da estação, aparecendo como fantasmas a rirem-se de mãos na boca. Isso é uma zombaria, é o Tempo de suas almas, escarnecendo de todos eles, e os fazendo lembrarem-se do silencio das tardes de domingo.<br />
<br />
<b style="color: blue;">************</b><br />
<br />
<br />
<center><object width="400" height="300"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2NUdznkCZ74?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/2NUdznkCZ74?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="300"></embed></object></center><br />
<br />
De repente, entendi o carrinho e a chave de carro em minhas mãos. O novo e o velho nem aparências são, são ilusões de <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">ótica</span><span style="background-color: white;">.</span><br />
<br />
Acordei com o dedo médio em riste, apontado para o computador. Detalhe: a <span class="goog-spellcheck-word" style="background-attachment: scroll; background-clip: initial; background-color: white; background-image: none; background-origin: initial; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat repeat;">proteção</span> de tela do computador é um relógio digital.</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-69574768797075178732010-02-05T10:05:00.004-02:002010-11-21T10:50:14.891-02:00Incógnita<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkMyQexG7wP_d6UyKBPnSd6YluDz9iHjFg29tSJWnzVcCQYM8j7vxv8B_rCOZ4vknAVZFKo7iS94f7BGjKb0bOTvlS7yeqPSVNxalCijyLHFO_keX35ol__QXz3SYGmB2ssur5OIfvBb4/s320/1805962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkMyQexG7wP_d6UyKBPnSd6YluDz9iHjFg29tSJWnzVcCQYM8j7vxv8B_rCOZ4vknAVZFKo7iS94f7BGjKb0bOTvlS7yeqPSVNxalCijyLHFO_keX35ol__QXz3SYGmB2ssur5OIfvBb4/s320/1805962.jpg" alt="chave, poesias"/></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><b style="color: blue;">Senta-te à beira da cama!</b><br />
<b style="color: blue;"><span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">Sacode</span> a coberta empoeirada!</b><br />
<b style="color: blue;">Olhe para a estrada curva,</b><br />
<b style="color: blue;">Visualiza a soleira sem sandálias!!</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">O olhar sobre o nada</b><br />
<b style="color: blue;">É o mais fértil adubo</b><br />
<b style="color: blue;">Para a indecisão <span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">primeva</span>!!</b><br />
<b style="color: blue;">Deus olha-</b><b style="color: blue;">se</b><b style="color: blue;"> no espelho,</b><br />
<b style="color: blue;">Ama-se a si mesmo e,</b><br />
<b style="color: blue;">Num vácuo cardíaco,</b><br />
<b style="color: blue;">Explode num Amor sem <span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">direção</span>.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">O coração é grande,</b><br />
<b style="color: blue;">E teu coração o é mais bravio;</b><br />
<b style="color: blue;">Teu sonho é <span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">tênue</span>,</b><br />
<b style="color: blue;">Mas tuas mãos, calejadas,</b><br />
<b style="color: blue;">Dão formas às ceras das <span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">colméias</span>.</b><br />
<b style="color: blue;">Tua boca saliva</b><br />
<b style="color: blue;">Ante ao chá com frutas,</b><br />
<b style="color: blue;">Sobre a mesa posto,</b><br />
<b style="color: blue;">Balbuciando sonetos ao Mar.</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Instado pela meia-noite,</b><br />
<b style="color: blue;">Tua língua move-se </b><br />
<b style="color: blue;">Por uma tal maresia;</b><br />
<b style="color: blue;">Tua pele, </b><br />
<b style="color: blue;">Ainda seca pela ansiedade,</b><br />
<b style="color: blue;">Aspira por um novo Sol,</b><br />
<b style="color: blue;">Ressente-se por uma</b><br />
<b style="color: blue;">Vestimenta incógnita...</b><br />
<br />
<b style="color: blue;">Apague a lâmpada da sala, <span class="goog-spellcheck-word" style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: rgb(255, 255, 255) none repeat scroll 0% 0%;">Ebrael</span>!!</b><br />
<b style="color: blue;">Feche a porta dos olhos, Poeta!!</b><br />
<b style="color: blue;">Comece o concerto dos sonhos,</b><br />
<b style="color: blue;">Encontre a face do Mar,</b><br />
<b style="color: blue;">Para ti</b><br />
<b style="color: blue;">Incógnita.</b><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-61857838060176975112010-01-27T15:09:00.004-02:002010-11-21T10:51:48.875-02:00Henrique e os Pardais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.reflexosdaalma.blogger.com.br/menino%20de%20rua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.reflexosdaalma.blogger.com.br/menino%20de%20rua.jpg" alt="poesias, Menores"/></a></div><b style="background-color: blue;"></b><br />
<br />
<div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><b style="color: blue;">Por Ebrael Shaddai,</b><br />
<b style="color: blue;">Para <a href="http://www.blogger.com/profile/05616126654656879324">Valenita Duarte</a>, in <i><a href="http://loucurasdeladylita.blogspot.com/2010/01/henrique-o-anjo.html">Henrique, o Anjo</a></i>. <br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: blue;">*******</span></b></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</b><br />
<div style="text-align: center;"><b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Henrique,</b><br />
<br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Irmão dos pardais,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Não planta nem colhe.</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Deus o ama,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">E não o esquece.</b><br />
<br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Quem nunca dançou</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Com os Pardais??</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Quem nunca plantou</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Ou colheu??</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Acaso, quem foi que </b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Deus já esqueceu??</b><br />
<br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Henrique de nada esqueceu,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Todos já amaram os pardais,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Alguém já colheu uma dança,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Quase ninguém se lembra de Deus.</b><br />
<br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Somos a irmandade dos </b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Grandes Pardais,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Filhos e netos dos</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Pequenos Henriques,</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Plantações e frutos da</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Dança da Vida.</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Somos os Amores Divinos</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Esquecidos...</b><br />
<br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">E o que mais?</b><br />
<b style="color: blue; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </b></div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-14192428619529912762010-01-25T23:38:00.000-02:002010-01-25T23:38:49.907-02:00Pagode, Japoneses e a Língua Portuguesa: Triângulo Perfeito!!Todos sabem que eu costumo postar, preferencialmente textos. Mas, de vez em quando, me atenho a alguns vídeos realmente dignos de atenção. Alguns, até mesmo necessitando de investigação mais apurada, ou então de estudos científicos.<br />
<br />
Lá estava eu, no MSN, essa semana, quando falando com uma amiga, me dou conta de um link de vídeo do YouTube no cabeçalho de um contato meu. Vídeo primoroso aquele!! Demonstra a incrível capacidade de adaptação dos nossos irmãos nipônicos (japoneses). Eles são extremamente versáteis, realmente. Conseguiram a proeza de produzir e interpretar (vejam só!!) um pagode. Por sinal, com uma letra bem escrita, provando a imensa capacidade de interpretação da Língua Portuguesa...<br />
<br />
Estou rindo até agora!! Quando estou triste, assisto o vídeo a seguir. Percebo, então, que assassinam a Língua Portuguesa não só no Brasil, mas em todo o mundo!!<br />
<br />
<br />
<center><object height="405" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/IVNlM_JlWCw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/IVNlM_JlWCw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="500" height="405"></embed></object></center>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-64436299870163887862010-01-22T05:48:00.003-02:002012-01-12T21:26:49.845-02:00Inseparáveis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="color: blue;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A3/2691/9CAF/0126/9FE6/3D1C/5F45/pessego.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A3/2691/9CAF/0126/9FE6/3D1C/5F45/pessego.jpg" width="246" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br /></div>
<div style="color: blue;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><i>À meia-luz: </i></b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><i>Desenhos de gatos na tela, </i></b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><i>Chá gelado com pêssego à esquerda </i></b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><i>E, ao fundo, </i></b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><i>Uma cigarra cantando...</i><br />
</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b> **********</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>INSEPARÁVEIS</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Metáfora, pura e bendita,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Alcança minhas costas,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Aquelas as quais gostas,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>E afasta a minha desdita!!</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>A ambiguidade que te incita:</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Tuas costas às minhas nuas costas!</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>No fim, em meu peito te recostas,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>E meu coração o teu imita.</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Na secura insana desta Crosta,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>De ti, uma saudade quase infinita:</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Agora, uma metáfora nunca dita,</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>Nada ambíguo pra quem se gosta.</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b>********** <br />
</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
(Manuscrito aproximadamente às 23:30h - 21/01/2010 - sexta-feira) </div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<div style="color: blue; text-align: center;">
<b><br />
</b></div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-13491935953726752942010-01-18T15:30:00.003-02:002010-01-18T16:31:39.070-02:00As Egrégoras e seu poder sobre a sociedade<div style="text-align: justify;"><b style="color: blue;">Por Ebrael Shaddai. </b><br />
*******<br />
<br />
Começo do século XX. Década de 1920. A Alemanha está destroçada e falida. Os altos tributos de guerra, impostos pelos vencedores da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%AA_Guerra_Mundial"><b style="color: blue;">1ª Guerra Mundial</b></a>, fazem o povo alemão entrar em uma histeria coletiva. As pessoas estão desesperadas. Milhões de vidas se perderam, e por nada. O orgulho nacional, impregnado na alma popular desde os tempos do glorioso <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacro_Imp%C3%A9rio_Romano-Germ%C3%A2nico"><b style="color: blue;">Sacro Império Romano-Germânico</b></a>, se espatifou sob os coturnos dos <b style="color: blue;">Aliados</b>. A neurose e o desespero, causados pela fome e a humilhação frente ao mundo, são a tônica dos sentimentos populares. Bastou que alguém reverberasse as palavras que todos queriam ouvir de um líder, e já ouviam em seus corações, para que a Egrégora Nazista viesse ao poder.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egr%C3%A9gora"><b style="color: blue;">EGRÉGORA</b></a> -- a palavra provém do grego <b style="color: blue;"><i>egrégoroi</i></b> e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.<br />
</blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Duas pessoas estão assistindo a uma partida de futebol pela televisão. Torcem pelo mesmo time em campo. Elas juntam seus pensamentos, e mesmo que seu time esteja perdendo, sua união de pensamentos as fazem, cada uma, sentirem-se mais <i>fortes</i> e seguras. Sentem que, assim, conseguem ajudar melhor seu time. Esse é um exemplo típico de egrégora. Se, no entanto, aparecer alguém, que torce por outro time rival, que não em campo, e venha para desacreditar o time daqueles dois, ele é rapidamente repelido por aqueles, pois destoa de seus pensamentos. Pode ser a mãe de um deles, mas ela será repelida como se fosse uma inimiga.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É o poder da egrégora, <i>alimentada</i> pelas emoções das pessoas que a criaram, de fundo instintivo e corporativista, que faz com que aqueles pensamentos se sobreponham a qualquer resquício de bom senso. Quem consegue fazer as emoções das massas se manifestarem, e fluírem em certo padrão e direção desejados, terá um poder inimaginável. Tal qual o poder que obteve Hitler sobre o povo alemão.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quanto mais instintivas (fome, sede, desejo de vingança, derramamento de sangue, fervor religioso, etc.) forem as emoções despertadas, quanto maior o tempo de exposição da coletividade a essas emoções, mais pessoas se juntam (são incorporadas) a ela (a egrégora) e mais força ela terá. É uma reação em cadeia, tal qual uma <i>bomba atômica mental, </i>varrendo para bem longe qualquer traço de intuição e Razão das pessoas envolvidas.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse caso, sem saber disso (talvez o soubessem, mas não creio), os americanos resolveram que somente algo tão radical, como a extinção de milhares de vidas humanas, instantaneamente, poderia sobrepujar e contra-impactar o poder daquela egrégora. Somente uma imagem tão aterradora, de <i>cozimento</i> de vidas humanas de sua composição, poderia parar a fome de sangue da Egrégora. Então, a Egrégora perdendo força, começou a desintegrar quando cada componente, sem mais pensar no orgulho coletivo, começou a dar mais importância à sua própria sobrevivência. E o instito de sobreviência é muito mais forte do que o desejo de vingança, pois está na raiz da própria vida do ser humano.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nada pararia a Egrégora Nazista, que já estava fora de controle, e tinha se tornado um <b style="color: blue;"><i>Ser</i></b> (entidade viva, ainda que artificialmente criada, também chamada de mente-grupo ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma-pensamento"><b style="color: blue;">formas-pensamento</b></a>) à parte, independente, e que tinha força astral suficiente para controlar todos os movimentos de seus componentes. Dizia-se, inclusive, que a voz que ditara o livro <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mein_Kampf"><b style="color: blue;">Mein Kampf</b></a>, </i>escrito por Hitler na prisão enquanto ouvia a ópera <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Parsifal"><b style="color: blue;"><i>Parsifal</i></b></a> (de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Wagner"><b style="color: blue;">Wagner</b></a>), era a voz do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente_coletivo"><b style="color: blue;">inconsciente coletivo</b></a> dos sofredores amargurados do povo alemão, que já haveria constituído uma Egrégora, e manipulada por seres malignos das Trevas Interiores, conhecidos no Ocultismo e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Thelema"><b style="color: blue;"><i>Thelema</i></b></a> por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kiumba"><b style="color: blue;">Magos Negros</b></a>. E os líderes maçons dos Aliados sabiam bem disso...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outro caso em que considero que houve tão-somente a manifestação de uma Egrégora poderosa foi a <b style="color: blue;">aparição de Nossa Senhora de Fátima</b>, em Portugal. No dia 13 de Maio de 1917, três crianças (Lúcia de Jesus dos Santos, de10 anos, Francisco Marto, de 9 anos, e Jacinta Marto, de7 anos) afirmaram ter visto <i>"...uma senhora mais branca que o Sol"</i> sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cova_da_Iria" title="Cova da Iria">Cova da Iria</a>, freguesia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aljustrel_%28F%C3%A1tima%29" title="Aljustrel (Fátima)">Aljustrel</a>, pertencente ao concelho de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Nova_de_Our%C3%A9m" title="Vila Nova de Ourém">Vila Nova de Ourém</a>, Portugal. Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia. As aparições repetiram-se nos cinco meses seguintes e seriam portadoras de uma mensagem ao mundo. A 13 de Outubro de 1917 a aparição disse-lhes ser a<i> Nossa Senhora do Rosário</i>.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Certa vez, quando as crianças anunciaram que Nossa Senhora apareceria em tal data e horário, jornalistas do mundo inteiro se acotovelavam em um descampado para acompanhar o que seria um evento extraordinário. E deu-se a visão de uma figura gloriosa, constando das características descritas pelas crianças acerca da "bonita senhora". Todos ficaram extasiados com a visão, e cheios de emoção e sem saber, multiplicaram os efeitos visuais provocados pela Egrégora (diga-se, pela força das crenças instintivas e religiosas dos que já a alimentavam). Disseram que viram o Sol dando voltas no céu e como que <i>dançando</i>, assim como mudando de cores. Claro que isso não aconteceu realmente, nem o Sol ficou a dançar como um marionetes às vistas de todos, como num tal espetáculo. Foram apenas efeitos visuais e hipnóticos de uma multidão em transe coletivo. Mas foi de tal intensidade (e se fossem aproximados, palpáveis) que fotógrafos daquela época, presente ao evento, registraram em imagens os fenômenos. E por isso a aparição lhes pedia mais e mais rezas de terços todos os dias: para que fosse continuamente realimentada, num afã de aumentar o orgulho de um dogma falso.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse último fato está ilustrado nesse vídeo: <b style="color: blue;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=K36yrKz7xfc">http://www.youtube.com/watch?v=K36yrKz7xfc</a> .</b><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As Egrégoras não são essencialmente <i>maléficas</i>. Mas sua força é poderosa e inimaginável, com um poder de maniestação e multiplicação de efeitos surpreendente e fantástico. O que há de ruim, em todos os casos, em se estar imerso em uma Egrégora, em uma comoção coletiva, é que muitas pessoas não suportam o impacto do <i>espelho mágico</i> da ilusão cair por terra, despedaçando-se em milhares de estilhaços. Essas ilusões em pedaços, como cacos de vidro, ferem e gangrenam a alma dos empedernidos e dos desiludidos. Quando a Egrégora vem abaixo, e todos se vêem sozinhos, então se perguntam como puderam fazer isso ou crer naquilo. Por isso, o meu temor de que <i>segredos escondidos</i> acerca da vida de Cristo, que possam vir a ser revelados, provoquem, numa reação em cadeia, eventos nefastos em coletividades com muito fervor religioso e, individualmente, na saúde mental de pessoas sensíveis.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não nego que existam também as Egrégoras benéficas, que são a união de pessoas em pensamentos positivos e de Amor fraternal, não motivadas e alimentadas por crenças pessoais, mas pelo desejo de ajudar desinteressada e incondicionalmente as pessoas necessitadas de auxílio e amparo, de ver o Mundo em Paz e Harmonia. <b style="color: blue;">Não devo desejar ao Mundo a minha Paz, mas somente a Paz, pura e simples!!</b><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b> Paz Profunda a todos de boa vontade!!</b><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">*******************<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b style="color: #b45f06;">Fontes:</b><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apari%C3%A7%C3%B5es_de_F%C3%A1tima">http://pt.wikipedia.org/wiki/Apari%C3%A7%C3%B5es_de_F%C3%A1tima</a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-9">http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-9 </a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-72399452546240867702010-01-09T00:51:00.012-02:002010-11-21T10:54:49.554-02:00Jeremias não morreu!!<div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Jeremias não morreu. Como dizia minha avó, ele deitou, mas não fez a cama. Casou-se cedo. Separou-se tão rapido como se casou. Envolveu-se novamente com mulher, ainda mais rapidamente. Jeremias não queria morrer, pois morrer, para ele, significava acreditar no que diziam os padres: morrer é não ter consciência. Ele queria mais: ele desejava não estar entre os vivos e ter consciência disso, de que se livrou do fardo de estar vivo.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Jeremias cursou Arquitetura. Desenhou prédios, um museu e planejou o interior misterioso dos antros do fórum de sua cidade. Mas não se contentou com tão pouco em alma, em meio a tanto concreto. Lembrava-se de sua mãe ridicularizando seu pai, ao contar que ele a cortejava falando que iria alcançar as estrelas por ela. Quando criança, ele queria ser astronauta, mas ele tinha medo de morrer dormindo ao atravessar de volta a atmosfera. Ele queria ter a consciência de tudo. Quando Jeremias estava já com sua quarta mulher, ao saber que ela </b><b>traía-o com o entregador de jornais (enquanto ele a traía com o projeto da sede do Jornal), ele desistiu de estar fixo na vida.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Jeremias esteve hospedado, para o espanto de todos, na garagem do fórum que ele mesmo idealizou. Foi removido para um albergue. Quiseram interná-lo, mas ele fugiu. Ele vivia fugindo. Ele fugia da vida e da morte. Quando ele passava na frente da igreja matriz, ele virava as costas para as beatas. Quando alguém falava a ele sobre o diabo, ele começava a atirar pedras. Ele tinha tornado-se um andarilho, rejeitado não pelo mundo, mas por si mesmo. Ele próprio se deserdara. A vida, de madrasta maledicente passou a ser sua operadora de cobrança.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Jeremias vivia pelas escadarias, louco de pedra, a reverberar contra as imundícies que não havia visto antes nas pessoas. Ele dizia que era justamente por isso que não ousava passar defronte a vidros ou espelhos, com medo de constatar ter-se tornado pior que elas. Suas únicas companheiras inseparáveis eram as pombas, com os olhos cinzentos ou negros, como a lhes dizer segredos auferidos do alto das igrejas.<br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Certa vez, ele já andava em trapos esfarrapados, quando uma beata, ao sair da igreja, interpelou-o:</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b> - Meu filho, diga-me, o que aconteceu para você descer a esse nível?? O que seus pais devem estar achando disso no Céu?? </b><br />
<b> Ao que ele respondeu, entre dentes careados:</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b> - Já levantou da tumba e esqueceu de trocar a mortalha, velha??<br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Jeremias era motivo de chacota para uns adolescentes desocupados e de pena para outros. Mas aqueles não percebiam que invejavam o dinheiro que Jeremias teve e a irregularidade das suas noites que desejavam. As pessoas que sentiam pena dele simplesmente temiam o mesmo destino, ou pior, o inferno que acreditavam ter para si ou para os seus, reservado há muitas eternidades.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://psicodelic.files.wordpress.com/2008/08/mendigo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://psicodelic.files.wordpress.com/2008/08/mendigo.jpg" width="218" alt="Jeremias, Crônicas, Contos"/></a></div><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>O mais louco destino teve o arquiteto, tão querido na cidade, depois do mais cobiçado sucesso. Mas bastaria um tropeço qualquer para que ele fosse noticiado ainda com muito mais entusiasmo. Pois, a língua doce agrada ao paladar e salta aos olhos, mas é a acidez que atiça o apetite das massas. No meio da revolta, o movimento rotatório de sua alma conturbada de dores o arremessou no redemoinho da vida sem rumo. Em tal vida, Jeremias descobriu a liberdade das múltiplas visões que ele poderia ter, assistindo tudo de diferente ângulos, dormindo debaixo de várias pontes. A ausência de posses o fez perceber que ele se degeneraria mais rápido, mas também que tudo o que lhe dera prazer ilusório também o faria desiludir mais tarde. Desiludiu-se cedo demais!! Por isso, ele estava ali, dentro de uma tumba no mundo, com gente lamentando seu andar asqueroso e seus trapos catinguentos. </b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Mas é o que fazem com seus mortos, não é mesmo?? - perguntou-se. A diferença é que mortos já não tem olhos para verem suas mulheres lhes sorvendo a fortuna com esbórnias, nem seus filhos crescendo sem direção. Mortos não sentem o vento no rosto, quando todos os esqueceram há muito, e quando até os deveres e os impostos não mais lhes importunam. Espantalhos de si mesmos é o que são esses mortos-vivos, fugindo do espelho como se tivessem realmente alguma esperança que os anos não tivessem avançado em mais um dígito.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Lá está Jeremias, olhando para a poça d'água. Chuva de verão açoita seu lombo. Olha para a poça como Narciso para o Lago. Se apaixonou por sua Liberdade, não como para uma rota de colisão entre astros, mas como a única forma de sair do olho do furacão, e vislumbrar a vida fora dos sofrimentos "normais" e pesados. O sofrimento agora era leve. Deixou as roupas caras como um espírito que descansa do corpo que não mais anima.</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b> No dia em que o último suspiro de amor se foi com a última lágrima derramada, ele secou de sua fonte de angústias. Ele soltou a corda que o mantinha atado à sua morte, vivida em meio a ilusões. Ele disse para si que estava morto para essa vida. Mas qual a vida que não morre a cada adormecer?? Qual vida não morre em cada ar que se expira??</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b>Qual não é a vida tal um recomeço em cada minuto em que o sol se apronta para nascer?? A chuva cessou. Jeremias parou de pensar. Ele estava cansado, e adormeceu na poça d'água. Jeremias achava que estava, enfim, morrendo de verdade. Mas era somente mais um final de tarde. </b></div><div style="color: blue; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;"><b style="color: blue;">Jeremias não morreu, embora, ainda que queira, ele não tenha consciência disso.</b></div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-74905743992227767322009-12-29T11:06:00.004-02:002009-12-29T11:18:39.071-02:00A Bohemia Fundamental e a Companhia dos Poetas<div style="text-align: justify;">Pelo título, não quero que pensem que estou enchendo a cara, como faziam alguns Grandes Poetas e Escritores. Nem encho a cara, nem chego à sola dos pés de nossos Grandes Mestres Poetas. E a palavra <i>Bohemia</i>, hein?!? Está escrita propositalmente de forma errada, na grafia arcaica, pois não é ao sentido etílico-alcóolico que me refiro. Me refiro ao estado de alma do poeta, numa gestação de emoções em seu interior, como quem vai pôr os bofes pra fora, depois de ter tomado meio tonel da<i> Mineirinha do Engenho Velho</i>.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E é essa<i> Bohemia </i>que me invade e bagunça tudo aqui dentro do peito!! Às vezes, é uma bagunça organizada: um vento assola e outro, logo em seguida, reorganiza tudo em versos e estrofes. Pode ser também uma <i>Bohemia</i> prosaica, trivial, em prosa sem versos, parágrafos sem teor definido, porém caindo como um volume de mercúrio sobre minha cabeça. É a <i>Bohemia</i> que não é cerveja, mas que, no calor da falta do que fazer, numa mesa de bar ou da varanda, é a salvação daquele que quer falar de verdade sem ter a quem se dirigir.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cá estou, numa entrevista com os Poetas de outrora, numa autografia furtiva, escrevendo um pálido ensaio sobre mim mesmo, poetizando com as palavras agridoces de nossa Antiga Antologia.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu estou na fase da <i>Dança da Chuva</i>, rogando aos céus por uma resposta que não chega. Abro meu peito para que um analista cego me destrinche e me diga qual é o diagnóstico da alma. Puro Silêncio!! Aquelas vozes, que agora não passam de tons agudos irritantes, das Musas, pedindo por caneta e papel, não me falam nada!! Ficam lá, a entoar melodias monótonas aos marinheiros e camponeses...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Enquanto isso, eu aqui... eu aqui, com minhas <b><i><span style="color: blue;">quimeras e afagos na alma</span></i></b>, junto de Augusto dos Anjos!!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E eu?? Fico aqui com o José do Drummond!! <i><b style="color: blue;">E agora, José?? </b></i>Ele retruca: "E agora, Ebrael?? O Amor é isso mesmo"... E o Poeta ainda debocha do meu rosto suado, depois do Amor:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><div style="color: blue; text-align: justify;"><i><b>- Hoje beija, amanhã não beija; depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será.</b></i><br />
</div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mário (o Quintana, pois o Lago se absteve de falar) me fala, à sua maneira, que eu nasci de parto "mental" prematuro. Me diz que estou na idade de estar vivo, e vivo demais. Eu, por um momento, duvidara disso.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Peço um cuba-libre, bebida de gente solteira de alma, solta no mundo, presa na multidão. Acendo um miserável cigarro. Vinícius, num impulso, pega em seu violão e cantarola:<i> </i><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i> <br />
</i><br />
</div><blockquote style="color: blue;"><b><i>Você que ouve e não fala<br />
Você que olha e não vê<br />
Eu vou lhe dar uma pala<br />
Você vai ter que aprender: (...)</i></b><br />
</blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i> </i>Antes que continuasse... Eu tenho que aprender sobre a palavra Paciência, essa deusa caseira que acorda todas manhãs sempre com o mesmo arranjo de cabelos.<i> </i><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fernando Mendes Campos me disse, e o haveria de repetir pelo resto da noite, que <i style="color: blue;"><b>a Rosa era a Rainha do Universo.</b></i> Eu, no entanto, só soube perguntar-lhe onde que ela morava... Certa vez, me lembro de ter feito uma prece para uma rosa vermelha do quintal de um vizinho, para que me trouxesse de volta uma mulher que amava, S. S. S. Mas quem me respondeu foi Papai Noel, por meio de um cartao virtual, enviado por engano por ela, desses que se enviam em massa pelos malditos e-mails impessoais.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b style="color: blue;"><i>"E essa febre que não passa, e meu sorriso sem graça... Quando tudo está perdido... e quando o sol bater na janela do seu quarto..."</i></b>, me soprava Renato Russo. E eu, Renato?? São ainda quatro da manhã. Essa <i>Bohemia</i> que não se acaba. Essa vontade de vaguear por linhas sem fim, que dEla falam...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><b style="color: blue;"><i>Teu olhar não diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro...</i></b><br />
</blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora compreendo o que significava, intrinsecamente, a ânsia dos navegantes. E compreendi também a razão dos tonéis de rum. Entendi e calculei mentalmente as dimensões da nostalgia dos que empunhavam lunetas e astrolábios, buscando vislumbrar a Terra Prometida no horizonte aquoso. Pois:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote><b style="color: blue;"><i>"Navegar é preciso, viver não é preciso."</i></b><i> <br />
</i><br />
</blockquote><br />
<br />
<i> </i><br />
<dl><dd>
<dl><dd><i></i>
</dd><dd style="text-align: justify;"><i></i>
</dd></dl></dd></dl>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-15019603426910229222009-12-21T00:58:00.002-02:002010-11-21T10:55:55.015-02:00Refluxo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_QI3bE3kR4mrfjb-vio5X7Oc4ObS-btUtFwFSBK4vYaQCBhxh_erqnr7bDij4tpoIaPjsrOWK2aeOrHi6ntCKXAw1mLC-T2Mllo0FDqSURI4WWVL9gWPxOoc2RyNXsADQ87tHNicsIqg/s1600-h/ondas-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_QI3bE3kR4mrfjb-vio5X7Oc4ObS-btUtFwFSBK4vYaQCBhxh_erqnr7bDij4tpoIaPjsrOWK2aeOrHi6ntCKXAw1mLC-T2Mllo0FDqSURI4WWVL9gWPxOoc2RyNXsADQ87tHNicsIqg/s320/ondas-1.jpg" alt="mar, ondas, poesias"/></a><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Andei pelas areias, hoje,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Rindo, Indo e vindo,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Vindo e voltando.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Apreciando o que era lindo,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Sentia o feio se embotando. <br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>As tais areias,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Via e revia, e pulavam</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Nos meus sapatos,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Entravam e saíam,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Machucavam, salpicavam.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E as ondas bravas,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>monótonas, dançando</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Aos olhos, ardendo.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E eu, lendo e relendo</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>O grave refluxo, espumando.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Me perguntava:</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>- Vês, agora, Ebrael, o mar??</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Como é inexorável a antecâmara do retorno!!</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Diante de ti, uma sinopse desses ciclos,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Uma cena da sístole-diástole das águas!!</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Veja, Poeta da Ira,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Que teu indignado coração</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>É instrumento da mesma dor</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Que cura,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E depura,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>O sangue do Amor </b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Que se torna tempestade!!</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Se queres flores,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Planta, transplanta</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E replanta!!</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b><br />
</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Inspire a dor,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Aspire Amor,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Transpire suor</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E cante o que eu</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Já sei de cor.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Trague o ar</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>E semeie os ventos.</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Colha tempestades,</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Mas que elas não te deixem</b></i><br />
</div><div style="color: blue; text-align: center;"><i><b>Pra sempre,</b></i><br />
</div><div style="text-align: center;"><i style="color: blue;"><b>Na mesma praia.</b></i><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-14356929879268402172009-12-17T02:50:00.003-02:002010-11-21T10:56:40.945-02:00Os Fulanos - Vídeo Sensacional<div style="text-align: justify;">Eu não costumo postar vídeos, pois a tônica das Memórias não é exatamente o humor. Mas ontem, assistindo ao Programa do Jô, decidi que esse eu não poderia deixar de compartilhar com vocês, leitores. Mesmo porque esse vídeo, com certeza, ficará nas minhas memórias. Fiquei com a barriga doendo de tanto que ri...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b style="color: blue;">Os Fulanos -</b> dupla de atores comediantes, formada pelos gaúchos Décio Ferret, de Pelotas, e Pul Barreto, de Dom Pedrito, RS.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seguem as duas últimas partes dos vídeos da entrevista deles no Programa do Jô, exibida em 15/12/2009.<br />
</div><br />
<center><object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WZdz0S7Kx28&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/WZdz0S7Kx28&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center><br />
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<br />
<center><object height="364" width="445"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Jh2AyaKlVlU&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Jh2AyaKlVlU&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></center><br />
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<b style="color: #b45f06;">Para outros vídeos, acesse também o blog de</b> <b style="color: blue;">Os Fulanos</b><b style="color: #b45f06;"> no endereço:</b><br />
<br />
<a href="http://www.osfulanos.com.br/"><b style="color: blue;">http://www.osfulanos.com.br/</b></a>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-46087452328569014792009-12-16T12:23:00.006-02:002010-11-21T10:57:50.053-02:00A Essência da Poesia<div style="text-align: justify;">Hoje não vou me preocupar se estou sendo simplório ou não, nem se uso ou não um estilo demasiado rebuscado. Hoje vou me ater a descrever, ao menos, as estranhas sensações por que passam os poetas. Sim, porque descrevê-las a rigor seria uma blasfêmia, uma tentativa vã de profanar aquilo que é o mais sagrado na religião do Poeta: a <b style="color: blue;">Inspiração</b>.<br />
<br />
Mas ainda vou tentar lançar uma luz sobre essa palavra. Inspirar, em latim, é sorver o ar para dentro. E o que isso representa para um poeta??<br />
<br />
Muitos poderão, e já o fazem, falar que poetas são melosos, manipuladores, vãos sedutores, lunáticos, malucos. Outros poderão se arvorar em renitentes dos anos de 1950 e dizerem que poetas são poetas por não terem mais o que fazer.<br />
<br />
Todo essa introdução, esse <b style="color: blue;">mini-prólogo</b>, foi para apresentar um texto que fiz há dois anos, perdido nas pilhas de cadernos de anotações antigos, que ainda estão por ser revistos, para tentar explicar a mim mesmo o que era essa maluquice pessoal, chamada Poesia.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><br />
<br />
<blockquote style="color: blue;"><div style="text-align: center;"><b>PREFÁCIO À POESIA</b><br />
</div></blockquote><br />
<blockquote style="color: blue;"><div style="text-align: center;"></div><i><b><br />
"Palhoça, 16 de setembro de 2007, 20:55h.<br />
<br />
São quase nove horas da noite, e ainda não entendi bulhufas daquilo que eu mesmo escrevi, ao que me atrevo chamar de poesia. São três estrofes subjetivas demais, ao que me parecem incoerentes e desconexas. Fico tentando entender, me perguntando mesmo porque estaria passando meu tempo, aqui, a escrever incoerências. Será que um poeta não teria nada mais o que fazer? Mas, de uma coisa eu tenho certeza: não são apenas pensamentos doidos. São muito mais do que pandorgas ao vento...<br />
<br />
O Poeta é um ser estranho: ri de tudo ou chora por tudo. Não consegue ser indiferente a nada, a não ser à própria indiferença. Para ele, a indifernça é algo que não foi realizado em sua essência. A indifernça é aquele estado de coisas que sucede ao aborto de um desejo, e tem aquela cara da Megera das histórias de Medéia. Medéia frustra-se com o desamor de Jasão e procura as Megeras para vingar-se daquilo que não foi.<br />
<br />
Para fugir à indiferença e sua tentação relativista e preguiçosa de olhar para o mundo, o Poeta suga todo o Ar ao seu redor, inspira o que lhe estiver vizinho. Sublima tudo aquilo, como em uma Alquimia cardeal, e expira o mesmo ar com impressões diversaS da realidade. Ele traz sonhos à tona. Todo o Mundo Astral e elemental da Natureza humana lhe está disposto, em sua mesa de Mágicas. Então, como num passe de Mágica, suas mãos tecem bordados de flores, linhas de pandorga, cubos de cera. Produz mel de um pote de água e distribui ao seu colibri, seu Pássaro Vestal, para transmutar tudo que está definhando, para catalizar sua própria dor em estar preso em uma jaula de carne e ossos, jaula essa com prazo de validade em contagem regressiva. Então, brincando e rindo-se de si e de seus feitos, o Poeta bagunça tudo que está arrumado, despedaça o que se cristalizou.<br />
<br />
O Poeta tem uma religião: o Poeticismo. Poeticismo não é Musismo (culto às Musas), pois as Musas lhe são guarida e protetoras, mas não lhe são por senhoras. <span style="color: #cc0000;">Poeticismo</span> é a prática diária de estar perplexo e relatar, em atas congêneres, o resultado desse transe. Esse transe é o inspirar do ar intragável para a maior parte da humanidade doente (em que ele também se inclui), sentir sua dor, e transmutá-la em sons harmônicos.<span style="color: #cc0000;"> Pois, até da Dor nasce a Harmonia, até no lodo nasce flor!!</span><br />
<br />
O Poeta aprende a reconhecer o brilho nos olhos das pessoas. E não é esse brilho simples de paixão ilusória, de quem acaba de encontrar "a pessoa de sua vida", ou o "salvador de seu mundo". Ele sabe reconhecer, sim, o olho da mudança, o furacão se aproximando, trazendo mudanças. Ora, o furacão é indomado. Contra ele, nada podemos. Então, ele por nós passa, ameaçador, nos refresca, nos sacode, tira tudo do lugar, e ficamos maravilhados com todo esse Poder. Esse é o brilho nos Olhos pelo qual o Poeta procura. Porque ele próprio tem a mesma ânsia do furacão: purgar, limpar o terreno para que tudo possa vir a ser reerguido!!<br />
<br />
O Poeta aprendeu que não se deve escrever apologias, mas sim analogias. <span style="color: #cc0000;">A essência da Poesia é a metáfora</span>. Um Poeta não escreve "Eu te amo" simplesmente para dizer "Eu te amo". Nas entrelinhas, há muito mais que essas três palavras. Ele escreve códigos, destila letras soltas nas rimas, arranjadas propositalmente, para que o Amor do "Eu te amo", aparentemente genérico, tenha sentido único para quem o leia. É como se ele inserisse, em cada estrofe ou poesia, uma equação, que determinasse qual sentido terá para quem leia. <br />
<br />
Enfim... o Poeta deixa pistas, para que todos encontrem com sabor, o que ele próprio gerou a partir de um sofrimento. Não digo sofrimento apenas como dor, mas como parto daquilo que estava engasgado na goela da alma, daquilo que a Alma do Mundo vive, desesperadamente, tentando lhe avisar e ensinar, e que por muito tempo permaneceu em seu caderno amarelado da Memória...<br />
<br />
...tal o que aqui rumino, mastigo... tal o que neste momento gero e regenero!"<br />
</b></i><br />
</blockquote><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<b> Ebrael Shaddai.</b><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3279033611193988813.post-77161516823401662692009-11-27T23:00:00.006-02:002010-11-21T11:00:13.939-02:00Difícil Encontro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.atelierhelenalunardelli.com.br/wp-content/uploads/2008/06/casamento-ca3-006.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="http://www.atelierhelenalunardelli.com.br/wp-content/uploads/2008/06/casamento-ca3-006.jpg" width="320" yr="true" alt="poesias, rosas, cravos, flores"/></a><br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Jazem na carne imberbe da Natureza,</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>De um quinhão escondido e guardado,</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Suas linhas florais, proibidas e prometidas,</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Seus gritos vermelhos de Cravo, ao Céu de Afrodite...</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Antes que o Amor passe, chora, range, se rende!!</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><br />
<b></b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Sempre distante, brava, com espinhos que se eriçam..</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b> - Vai-te, Rosa, a perfumar o sonho rubro!! Apressa-te!!</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>A ágata em flor se ergue, bravia, olhar tórrido,</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Para tuas sedas vermelhas, carinhos em cascata.</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Somente o vento pode uní-los, é fato</b></span><br />
<span style="color: #b45f06;"><b>Que a dor é santa, e furiosa a brasa da Paixão...</b></span>Júlio [Ebrael]http://www.blogger.com/profile/07654348164667128370noreply@blogger.com25