Brilho e Calor
Do céu veio um brilho, já de morte,
E um calor que não era de útero materno.
Era como um cogumelo, de sorte
Que se tornaria em segundos em dantesco inferno.
A sede de poder trouxe a fornalha do demônio;
A guerra decretara o hediondo cozimento
Dos que, com seus restos, deram o incremento
À tão valiosa carga de urâmio e plutônio.
A vida no fim, de setenta mil em trinta segundos.
O fim no começo desses poços sem fundos
Do ódio, com flores atômicas para lembrar.
Aqueles cogumelos provinham de mundos
Bizarros, de afetos invertidos. Horrível de pensar
Que sejam os corações tão rasos para túmulos tão profundos!!
(06-08-2005, in memoriam pelos 60 anos desde a explosão de bomba atômica sobre Hiroshima, Japão).
E um calor que não era de útero materno.
Era como um cogumelo, de sorte
Que se tornaria em segundos em dantesco inferno.
A sede de poder trouxe a fornalha do demônio;
A guerra decretara o hediondo cozimento
Dos que, com seus restos, deram o incremento
À tão valiosa carga de urâmio e plutônio.
A vida no fim, de setenta mil em trinta segundos.
O fim no começo desses poços sem fundos
Do ódio, com flores atômicas para lembrar.
Aqueles cogumelos provinham de mundos
Bizarros, de afetos invertidos. Horrível de pensar
Que sejam os corações tão rasos para túmulos tão profundos!!
(06-08-2005, in memoriam pelos 60 anos desde a explosão de bomba atômica sobre Hiroshima, Japão).
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Ebrael Shaddai