Um ano mais novo
17-10-2003 12:30 p.m.
Ontem um fato me chamou a atenção. Não sei bem o que senti na hora. Talvez perplexidade, diante das misérias dessa nossa humanidade. Ao retornar de um passeio noturno, passei num bar perto de minha casa pra comprar cigarro. e me dei conta de uma discussão dessas totalmente inúteis pra mim, mas cujo motivo deveria estar provocando uma qualqier agonia no personagem principal. Uns 4 ou 5 outros coadjuvantes participavam da cena: im senhor mulato que frequenta notmalmente o tal boteco, o irmão mais novo do Evandro, o Alexandre (irmão do Vilmar da Padaria) e outros dois convivas. Tentavam convencer o protagonista, que já estava com os olhos pesados devido à bebedeira, que se ele nasceu a 22 de outubro de 1971, ele iria completar então 32 anos de idade. Ele insistia que completaria 33 anos. Insistia com veemência, quase num tom ameaçador que todo bêbado, que se acha seguro de si, costuma ostentar. Todos, inclusive eu (que não o conhecia pessoalmente até então), tentamos em vão, por mei dos mais irrefutáveis argumentos (adição e subtração), tirá-lo daquele eero infantil.
Ele, por sinal, pensava há muito tempo que era mais velho do que realmente era. Desesperou-se. Um ar comportado de decepção o tomava. Discussão banal, que perdurou por mais ou menos uma hora.
Como uma ilusão (ou a quebra dela...) faz doer o coração de um ser humano!! Me causou uma impressão estranha aquelas cenas de revolta, por ele saber que que era simplesmente mais jovem!! Uns diriam: que ótimo para ele!! Visão relativa. Ele certamente, não pernsava exatamente dessa forma. O álcool exaltou aquela mágoa contra si ao constatar sua distração, sua ilusão, que apesar de não ter importância para nós outros, parecia praticamente o desintegrar.
A ilusão é sempre uma ilusão. Os seus efeitos são relativos aos paradigmas, aos pontos-de-vista.
Ontem um fato me chamou a atenção. Não sei bem o que senti na hora. Talvez perplexidade, diante das misérias dessa nossa humanidade. Ao retornar de um passeio noturno, passei num bar perto de minha casa pra comprar cigarro. e me dei conta de uma discussão dessas totalmente inúteis pra mim, mas cujo motivo deveria estar provocando uma qualqier agonia no personagem principal. Uns 4 ou 5 outros coadjuvantes participavam da cena: im senhor mulato que frequenta notmalmente o tal boteco, o irmão mais novo do Evandro, o Alexandre (irmão do Vilmar da Padaria) e outros dois convivas. Tentavam convencer o protagonista, que já estava com os olhos pesados devido à bebedeira, que se ele nasceu a 22 de outubro de 1971, ele iria completar então 32 anos de idade. Ele insistia que completaria 33 anos. Insistia com veemência, quase num tom ameaçador que todo bêbado, que se acha seguro de si, costuma ostentar. Todos, inclusive eu (que não o conhecia pessoalmente até então), tentamos em vão, por mei dos mais irrefutáveis argumentos (adição e subtração), tirá-lo daquele eero infantil.
Ele, por sinal, pensava há muito tempo que era mais velho do que realmente era. Desesperou-se. Um ar comportado de decepção o tomava. Discussão banal, que perdurou por mais ou menos uma hora.
Como uma ilusão (ou a quebra dela...) faz doer o coração de um ser humano!! Me causou uma impressão estranha aquelas cenas de revolta, por ele saber que que era simplesmente mais jovem!! Uns diriam: que ótimo para ele!! Visão relativa. Ele certamente, não pernsava exatamente dessa forma. O álcool exaltou aquela mágoa contra si ao constatar sua distração, sua ilusão, que apesar de não ter importância para nós outros, parecia praticamente o desintegrar.
A ilusão é sempre uma ilusão. Os seus efeitos são relativos aos paradigmas, aos pontos-de-vista.
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Ebrael Shaddai